Local onde de quando em vez, qual confessionário, deixarei algumas pegadas dos meus pensamentos Cristãos
31 março 2008
24 março 2008
Domingo de Páscoa
Ontem foi Domingo de Páscoa, o dia em que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou dos mortos. Tal como Ele, nós também almejamos a ressurreição e a vida eterna, depois da passagem por este mundo onde, tentamos levá-la o mais cristã possível.
Ontem tivemos na nossa casa um almoço de família, não sendo muito numerosa, foram precisas duas mesas para sentar todos. Depois de uma tarde calma, para o fim do dia começamos a ter algumas visitas “inesperadas”. Ao princípio foram aquela conversas retóricas, de circunstâncias, de aquecimento como me lembrei na hora. Depois? Bem, depois vieram as conversas de fundo, de desabafos sobre a vida, duvidas sobre como actuar nesta ou naquela circunstância e inter ajuda entre as famílias presentes.
Num dia como o de ontem (Ressurreição de Jesus Cristo) dá que pensar sobre se essas visitas “inesperadas” e das conversas de fundo não seriam algo mais do que isso…
Ontem tivemos na nossa casa um almoço de família, não sendo muito numerosa, foram precisas duas mesas para sentar todos. Depois de uma tarde calma, para o fim do dia começamos a ter algumas visitas “inesperadas”. Ao princípio foram aquela conversas retóricas, de circunstâncias, de aquecimento como me lembrei na hora. Depois? Bem, depois vieram as conversas de fundo, de desabafos sobre a vida, duvidas sobre como actuar nesta ou naquela circunstância e inter ajuda entre as famílias presentes.
Num dia como o de ontem (Ressurreição de Jesus Cristo) dá que pensar sobre se essas visitas “inesperadas” e das conversas de fundo não seriam algo mais do que isso…
18 março 2008
14 março 2008
CARTA DE GUIGO I A UM AMIGO SOBRE A VIDA SOLITÁRIA
Há algum tempo que tenho feito algumas descobertas interessantes sobre a vida monástica. Na verdade e ao contrário do que algumas "vozes do mundo", que nos querem fazer passar a ideia de que estas pessoas, são pessoas doentes em vários aspectos, reparo que, na verdade, somos "nós" as pessoas doentes. Umas que não vêem e outras que não querem ver que, para além desta vida, existe Outra...na plenitude da presença do Senhor. De entre muitas, escolhi os Cartuxos como exemplo, sem que esqueça os restantes, que se note, e deles retirei esta carta, escrita faz tempo, no entanto muito actual, sobre a vida solitária...a qual nada tem a ver com a vida em solidão.
"1. Ao Reverendo..., Guigo, o menor dos servos da Cruz que estão em Chartreuse: “Viver e morrer por Cristo” (Cf. Fl 1,21).
2. Um imagina feliz o outro. A meu ver, aquele que o é verdadeiramente não é o ambicioso que luta para conseguir honras altivas num palácio, mas aquele que escolhe levar uma vida simples e pobre no deserto, que gosta de aplicar-se à sabedoria no repouso1, e deseja com ardor permanecer sentado e solitário no silêncio (Cf. Lm 3,28).
3. Porque, brilhar nas honras, estar elevado em dignidade, é, a meu ver, cosia pouco tranqüila, exposta a perigos, sujeita a cuidados, suspeita para muitos, e para ninguém segura. Alegre no princípio, equívoca com a prática, é triste no seu termo. Aplaude os indignos, indigna-se contra os bons, e a maioria das vezes, zomba de uns e de outros. Fazendo muitos infelizes, não faz ninguém feliz, nem satisfeito.
4. Em compensação, a vida pobre e solitária, pesada no começo, fácil no seu curso, torna-se no fim celeste. Está firme nas provas, confiante nas incertezas, modesta no êxito. É frugal na alimentação, simples no vestir, reservada nas palavras, casta nos costumes, e objeto dos maiores desejos porque não deseja absolutamente nada. Sente muitas vezes o aguilhão do arrependimento pelos seus pecados passados, evita-os no presente e previne-se contra eles no futuro. Espera na misericórdia, mas não contam com os seus méritos. Aspirando vivamente aos bens celestiais, rejeita os da terra. Esforça-se por adquirir uma conduta provada, mantém-se nela com perseverança, e guarda-a para sempre. Entrega-se aos jejuns pelo hábito da Cruz, mas aceita alimentos por exigência do corpo. Dispõe uma e outra coisa com a mais perfeita medida; com efeito, domina a gula sempre que decide comer, e o orgulho, sempre que quer jejuar. Dedica-se ao estudo, mas sobretudo das Escrituras e de obras religiosas nas quais o miolo do sentido a mantém mais ocupada que a escuma das palavras. E, o que é mais surpreendente e mais admirável, permanece sem cessar no repouso, e, ao mesmo tempo, nunca está ociosa2. Multiplica as suas ocupações, de modo a faltar-lhe a maioria das vezes o tempo mais que atividades diversas. E lamenta-se mais freqüentemente da falta de tempo que do aborrecimento do trabalho.
5. E que mais dizer? É um belo tema aconselhar o repouso3, mas semelhante exortação exige um espírito senhor de si que, cuidadoso com o seu próprio bem, desdenhe intrometer-se nos assuntos públicos ou alheios; um espírito que sirva sob Cristo na paz de forma a evitar ser simultaneamente soldado de Deus e defensor do mundo, e que saiba perfeitamente que não pode gozar aqui com este século e reinar no outro com o Senhor.
6. Mas estas coisas e outras semelhantes são muito pouco se te lembras do que bebeu sobre o patíbulo Aquele que te convida a reinar com Ele. De bom ou mal grado, importa-te seguir o exemplo de Cristo na sua pobreza, se queres ter parte em Cristo nas suas riquezas. “Se participamos nos seus sofrimentos, diz o Apóstolo, reinaremos também com Ele” (Rm 8,17), “Se morremos com Cristo, viveremos também com Ele” (2Tim 2, 11-12). O próprio Mediador respondeu aos dois discípulos que Lhe pediam para se sentarem um à sua direita e o outro à sua esquerda: “Podeis beber o cálice que Eu vou beber?” (Mt. 20, 21-22)4. Mostrava-nos deste modo que se chega aos festins prometidos dos Patriarcas e ao néctar das taças celestes pelos cálices das amarguras terrestres.
7. E porque a amizade já alimenta a confiança e que tu, meu apreciado amigo em Cristo, sempre me foste caro desde o dia em que te conheci, exorto-te, animo-te e peço-te, visto que és prudente, ponderado, sábio e muito hábil, que subtraias ao mundo esse pouco da tua vida que ainda não foi consumido; não tardes em queimá-lo para Deus, como um sacrifício vespertino (Ps 140,2), depondo-o sobre o fogo da caridade (Cf. Lv 1,17), a fim de que, a exemplo de Cristo, sejas tu próprio sacerdote e também “Vitima (em sacrifício de) agradável odor para Deus” (Ef 5,2)5 e para os homens.
8. Mas, a fim de compreenderes mais plenamente para onde tende o ardor de todo este discurso, indico brevemente à prudência do teu juízo qual é o voto do meu coração e ao mesmo tempo o seu conselho: como homem de coração generoso e nobre, abraça o nosso gênero de vida, tendo em vista a tua salvação eterna, e, feito novo recruta de Cristo, vigiarás, fazendo uma guarda santa no campo da milícia celeste, depois de teres posto à cinta a tua espada (2Tm 2,11-12), por causa dos temores da noite (Ct 3,8).
9. Portanto, como se trata para ti duma coisa boa no seu empreendimento, fácil na sua realização e feliz no seu acabamento, peço-te que ponhas na consecução de um tão justo “negócio” tanta aplicação quanta a graça divina para tal te conceder. Onde e quando deves fazê-lo, deixo a escolha decisiva disso à tua sagacidade. Mas não creio de forma nenhuma que um prazo ou demora nisso seja algo vantajoso para ti.
10. Mas não me alongarei mais sobre tal assunto, receoso de que este discurso rude e deselegante te moleste como freqüentador do Palácio e da Corte. Tenha, pois, esta carta um fim e uma medida, coisa que não terá nunca o meu grande afeto por ti.
Notas:
1- Como nos diz o estudioso do Monacato Primitivo dos Padres do Deserto, Dom García Colombás, osb (BAC nº. 588, p. 653 y 693), o ideal dos monges orientais que eles designavam com a palavra hesychía, apátheia, os monges ocidentais o traduziam com o vocábulo repouso, quies, puritas cordis, pax, etc. Quando aqui nos fala Guigo do otium do contemplativo, se está referindo a esse ideal, ao qual já fazia referência São Bruno nas suas cartas (Cf., p.e.: Ad Radulphum., 4 e 7; Ad Fratres, 2), no qual já se tinha exercitado aos pés de Jesus Maria de Betânia, como o mesmo Guigo nos fala nos seus Consuetudines Cartusiæ, XX, 2. [regresso]
2- Guigo emprega nesta carta os mesmos termos utilizados por São Bruno ao dirigir-se a seu amigo Raul: Aqui se pratica um repouso bem ocupado, se repousa numa sossegada atividade (Ad Radulphum., 6). [regresso]
3- Ao aconselhar aqui Guigo a seu amigo o repouso, o otium contemplativo, devemos entender que o faz nas duas facetas que isso comporta. A este respeito, Dom G. Colombás fez notar que o ideal dos monges do Deserto levava consigo, por um lado, como estado de vida, a hésychia material, ou permanência repousada na solidão do ermo, e por outro lado, a hésychia interior, ou repouso silencioso, como estado da alma a que se ordena a primeira (Idem. Pág. 692). Tudo isso exige do solitário a seria ascese de negar-se a se mesmo e carregar a cruz de cada dia, como bom soldado de Cristo. [regresso]
4- Perante estas citações da Palavra de Deus, o quinto sucessor de Bruno centraliza a genuína milícia do monge, no deserto, em sua inserção no mistério pascal de Cristo. [regresso]
5- O apreço de Guigo pela dimensão sacerdotal da vida do monge, como membro de Cristo pelo Batismo (Cf. 1Pd 2, 9), fica aqui uma vez mais patente com esta citação do Apóstolo (Cf. Ef 5,2). [regresso]"
2. Um imagina feliz o outro. A meu ver, aquele que o é verdadeiramente não é o ambicioso que luta para conseguir honras altivas num palácio, mas aquele que escolhe levar uma vida simples e pobre no deserto, que gosta de aplicar-se à sabedoria no repouso1, e deseja com ardor permanecer sentado e solitário no silêncio (Cf. Lm 3,28).
3. Porque, brilhar nas honras, estar elevado em dignidade, é, a meu ver, cosia pouco tranqüila, exposta a perigos, sujeita a cuidados, suspeita para muitos, e para ninguém segura. Alegre no princípio, equívoca com a prática, é triste no seu termo. Aplaude os indignos, indigna-se contra os bons, e a maioria das vezes, zomba de uns e de outros. Fazendo muitos infelizes, não faz ninguém feliz, nem satisfeito.
4. Em compensação, a vida pobre e solitária, pesada no começo, fácil no seu curso, torna-se no fim celeste. Está firme nas provas, confiante nas incertezas, modesta no êxito. É frugal na alimentação, simples no vestir, reservada nas palavras, casta nos costumes, e objeto dos maiores desejos porque não deseja absolutamente nada. Sente muitas vezes o aguilhão do arrependimento pelos seus pecados passados, evita-os no presente e previne-se contra eles no futuro. Espera na misericórdia, mas não contam com os seus méritos. Aspirando vivamente aos bens celestiais, rejeita os da terra. Esforça-se por adquirir uma conduta provada, mantém-se nela com perseverança, e guarda-a para sempre. Entrega-se aos jejuns pelo hábito da Cruz, mas aceita alimentos por exigência do corpo. Dispõe uma e outra coisa com a mais perfeita medida; com efeito, domina a gula sempre que decide comer, e o orgulho, sempre que quer jejuar. Dedica-se ao estudo, mas sobretudo das Escrituras e de obras religiosas nas quais o miolo do sentido a mantém mais ocupada que a escuma das palavras. E, o que é mais surpreendente e mais admirável, permanece sem cessar no repouso, e, ao mesmo tempo, nunca está ociosa2. Multiplica as suas ocupações, de modo a faltar-lhe a maioria das vezes o tempo mais que atividades diversas. E lamenta-se mais freqüentemente da falta de tempo que do aborrecimento do trabalho.
5. E que mais dizer? É um belo tema aconselhar o repouso3, mas semelhante exortação exige um espírito senhor de si que, cuidadoso com o seu próprio bem, desdenhe intrometer-se nos assuntos públicos ou alheios; um espírito que sirva sob Cristo na paz de forma a evitar ser simultaneamente soldado de Deus e defensor do mundo, e que saiba perfeitamente que não pode gozar aqui com este século e reinar no outro com o Senhor.
6. Mas estas coisas e outras semelhantes são muito pouco se te lembras do que bebeu sobre o patíbulo Aquele que te convida a reinar com Ele. De bom ou mal grado, importa-te seguir o exemplo de Cristo na sua pobreza, se queres ter parte em Cristo nas suas riquezas. “Se participamos nos seus sofrimentos, diz o Apóstolo, reinaremos também com Ele” (Rm 8,17), “Se morremos com Cristo, viveremos também com Ele” (2Tim 2, 11-12). O próprio Mediador respondeu aos dois discípulos que Lhe pediam para se sentarem um à sua direita e o outro à sua esquerda: “Podeis beber o cálice que Eu vou beber?” (Mt. 20, 21-22)4. Mostrava-nos deste modo que se chega aos festins prometidos dos Patriarcas e ao néctar das taças celestes pelos cálices das amarguras terrestres.
7. E porque a amizade já alimenta a confiança e que tu, meu apreciado amigo em Cristo, sempre me foste caro desde o dia em que te conheci, exorto-te, animo-te e peço-te, visto que és prudente, ponderado, sábio e muito hábil, que subtraias ao mundo esse pouco da tua vida que ainda não foi consumido; não tardes em queimá-lo para Deus, como um sacrifício vespertino (Ps 140,2), depondo-o sobre o fogo da caridade (Cf. Lv 1,17), a fim de que, a exemplo de Cristo, sejas tu próprio sacerdote e também “Vitima (em sacrifício de) agradável odor para Deus” (Ef 5,2)5 e para os homens.
8. Mas, a fim de compreenderes mais plenamente para onde tende o ardor de todo este discurso, indico brevemente à prudência do teu juízo qual é o voto do meu coração e ao mesmo tempo o seu conselho: como homem de coração generoso e nobre, abraça o nosso gênero de vida, tendo em vista a tua salvação eterna, e, feito novo recruta de Cristo, vigiarás, fazendo uma guarda santa no campo da milícia celeste, depois de teres posto à cinta a tua espada (2Tm 2,11-12), por causa dos temores da noite (Ct 3,8).
9. Portanto, como se trata para ti duma coisa boa no seu empreendimento, fácil na sua realização e feliz no seu acabamento, peço-te que ponhas na consecução de um tão justo “negócio” tanta aplicação quanta a graça divina para tal te conceder. Onde e quando deves fazê-lo, deixo a escolha decisiva disso à tua sagacidade. Mas não creio de forma nenhuma que um prazo ou demora nisso seja algo vantajoso para ti.
10. Mas não me alongarei mais sobre tal assunto, receoso de que este discurso rude e deselegante te moleste como freqüentador do Palácio e da Corte. Tenha, pois, esta carta um fim e uma medida, coisa que não terá nunca o meu grande afeto por ti.
Notas:
1- Como nos diz o estudioso do Monacato Primitivo dos Padres do Deserto, Dom García Colombás, osb (BAC nº. 588, p. 653 y 693), o ideal dos monges orientais que eles designavam com a palavra hesychía, apátheia, os monges ocidentais o traduziam com o vocábulo repouso, quies, puritas cordis, pax, etc. Quando aqui nos fala Guigo do otium do contemplativo, se está referindo a esse ideal, ao qual já fazia referência São Bruno nas suas cartas (Cf., p.e.: Ad Radulphum., 4 e 7; Ad Fratres, 2), no qual já se tinha exercitado aos pés de Jesus Maria de Betânia, como o mesmo Guigo nos fala nos seus Consuetudines Cartusiæ, XX, 2. [regresso]
2- Guigo emprega nesta carta os mesmos termos utilizados por São Bruno ao dirigir-se a seu amigo Raul: Aqui se pratica um repouso bem ocupado, se repousa numa sossegada atividade (Ad Radulphum., 6). [regresso]
3- Ao aconselhar aqui Guigo a seu amigo o repouso, o otium contemplativo, devemos entender que o faz nas duas facetas que isso comporta. A este respeito, Dom G. Colombás fez notar que o ideal dos monges do Deserto levava consigo, por um lado, como estado de vida, a hésychia material, ou permanência repousada na solidão do ermo, e por outro lado, a hésychia interior, ou repouso silencioso, como estado da alma a que se ordena a primeira (Idem. Pág. 692). Tudo isso exige do solitário a seria ascese de negar-se a se mesmo e carregar a cruz de cada dia, como bom soldado de Cristo. [regresso]
4- Perante estas citações da Palavra de Deus, o quinto sucessor de Bruno centraliza a genuína milícia do monge, no deserto, em sua inserção no mistério pascal de Cristo. [regresso]
5- O apreço de Guigo pela dimensão sacerdotal da vida do monge, como membro de Cristo pelo Batismo (Cf. 1Pd 2, 9), fica aqui uma vez mais patente com esta citação do Apóstolo (Cf. Ef 5,2). [regresso]"
13 março 2008
Divórcio na hora: Casados ao abrigo da Lei portuguesa podem divorciar-se pela Internet a partir de hoje
13 de Março de 2008, 11:35
Lisboa, 13 Mar (Lusa) - Todas as pessoas casadas ao abrigo da lei portuguesa podem a partir de hoje divorciar-se em poucos minutos através de um portal na Internet.
O portal Divórcio na Hora.Com foi lançado pelo mandatário judicial (advogado) português Januário Lourenço em conjunto com uma empresa de tecnologias ligadas à justiça sedeada na Inglaterra.
Segundo Januário Lourenço, este serviço agora disponibilizado de forma gratuita para divórcios simples (sem bens ou filhos comuns) é célere, reduzindo o tempo médio do processo, que envolve requerentes, procuradores e conservatória.
Divorciar-se através da Internet demora entre 04 e 20 minutos, desde que estejam disponíveis todos os elementos relativos aos cônjuges e procuradores.
Por outro lado, adiantou, torna-se simples porque só é preciso indicar o nome, morada, datas e conservatórias de nascimento de ambas as partes, introduzir a data e conservatória de casamento e colocar a assinatura electrónica para, automaticamente, o divórcio ser emitido.
Com este sistema, explicou, um divórcio simples custa apenas o valor dos emolumentos, não havendo outras despesas adicionais.
"O sistema permite a resolução rápida de divórcios simples entre pessoas que já não vivem na mesma casa nem têm nada em comum mas que deixam perdurar a situação", afirmou Januário Lourenço à Lusa.
O "divórcio na hora" permite a duas pessoas casadas requerer o seu divórcio por acordo mútuo, por via electrónica, e fazendo uso do cartão do cidadão.
O valor legal é igual ao do requerimento de divórcio tradicional.
Nesta fase de lançamento, o serviço está apenas disponível para os titulares do Cartão do Cidadão.
Na fase inicial, este serviço é grátis, mas o portal pretende evoluir para a realização de outro tipo de divórcios mais complexos, pagos, para os cidadãos e mandatários judiciais, disponibilizando minutas variadas, nomeadamente, as que concernem à regulação de casa de morada de família, poder paternal, pensão de alimentos, casamento com e sem partilha de bens e com convenção pré-nupcial.
Mas só em Abril, depois de auscultação pública, é que está prevista a entrada em funcionamento do serviço para outro tipo de divórcios.
O portal é uma inovação que tem como base a Lei do Cartão do Cidadão (CC).
Nos termos dessa lei, é aplicável a assinatura electrónica qualificada do CC aos cidadãos portugueses que residem em Portugal ou nas Comunidades Portuguesas, dentro e fora da União Europeia, e ainda aos cidadãos brasileiros que residem em Portugal ao abrigo do Tratado de Porto Seguro.
Segundo Januário Lourenço, este sistema é 100 por cento seguro, uma vez que a partir do momento em que a parte que emite o requerimento introduz os dados que poria num requerimento em papel, está 100 por cento garantida por um certificado digital.
GC.
Lusa/Fim
Poderia dizer alguma coisa sobre este assunto mas, já o publicar aqui, está tudo dito sobre o que penso em relação a "modernices" como esta. Apenas deixo um pensamento no ar:
"O namorar, a meu ver, é conhecer o outro, conhecerem-se os dois. Nos últimos anos, apercebo-me que já muitos poucos namoram nestes pressupostos, apenas existe o conhecimento muito superficial e depois cama. Se forem bons na cama, estão aptos para casar."
12 março 2008
Cartuxos de Évora
Recebi dos Cartuxos de Évora uma pagela do Cristo que se "vê ao fundo" com uma oração por trás muito bela, a qual abaixo transcrevo:
Oração
ao SANTO CRISTO
da CARTUXA DE ÉVORA
Senhor Jesús:
Durante mais de dois séculos
ouvistes as orações dos monges brancos.
Depois, durante mais de um século,
na ausência deles atendestes tão piedosamente
as preces dos visitantes eborenses, que estes
Vos chamaram Santo Cristo dos Milagres.
Agora, Senhor, escutai com igual amor
o canto dos cartuxos aos vossos pés
e as súplicas dos devotos fora da clasura.
E finalmente recebei-nos a todos
junto de Vós no Céu.
Assim seja!
Posto isto apenas deixo uma passagem da carta que acompanhava:
Nós não falamos de Deus aos homens = falamos dos homens a Deus.
Com esta frase fica tudo dito da riqueza espiritual que estes homens (e mulheres noutros paises) vivem diariamente na companhia de Deus, num silêncio onde até se consegue ouvir a Voz D ´Ele, na brisa que corre ou na ausência dela.
10 março 2008
07 março 2008
Sem titulo
Poderia dar um titulo diferente, mais sugestivo. Até poderia escrever um lindo texto, todo poetico e cheio de sentimentos de Fé e Esperança. Poderia ainda acrescentar o que sinto ao ver esta minha cruz com a fita a esvoaçar ao sabor do vento que se fazia sentir, mas não vou fazer nenhuma dessas coisas.
Hoje, em véspera de fim de semana, deixo apenas aqui esta foto, desta minha cruz, onde Cristo (sem estar aparentemente), esteve e estará sempre presente, mais que não seja na brisa ligeira que naquele momento passava por ela.
05 março 2008
Amizade
O amigo Ecclesiae Dei mandou-me o selo que acima publico. Na verdade vou escrevendo por aqui aquilo que, com a ajuda do Espirito Santo, me vai passando pela alma, nunca pensando que seria "Uma Mente Iluminada" mas, como quando escrevo tenho a luz quase sempre ligada, deve ser essa a intenção. Deixando de bricandeiras sobre o selo em questão ou a pessoa que se lembrou de mim, o que é certo é que aqui, nesta blogosfera, também somos veiculos de Deus numa evagelização permanente e como tal, também somos um pouquinho de apostolos. Assim sendo e mantendo a cadeia do selo e, sem esquecer os outros que visito, ofereço este selo a:
03 março 2008
5 dias
E após os 5 dias em que andei pelos caminhos desta ilha na companhia, não só dos restantes irmãos, como também de Jesus, Maria e José, cheguei há resposta da pergunta que desde o 1º dia me "batia" na alma.
"Jesus Cristo disse "Ama o próximo como a ti mesmo." Depois de muitas respostas racionais que me vieram à mente, qual delas a mais verdadeira, quando entrei no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, obtive a resposta menos esperada mas, como Nosso Senhor não pensa de maneira humana, não seria de esperar outra resposta que não a que obtive:
- Chorei, de alegria! - "apenas isso...""
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