Como é do conhecimento da maioria de quem por este meu espaço passa de quando em vez, nutro uma empatia por estes nossos irmãos sem uma razão aparente mas, mesmo assim admiro-os profundamente.
Após esta apresentação, e depois de ter visualizado não só com os olhos mas sim com a alma este excelente filme que retrata a vida interior da Grande Chartreuse, casa-mãe da Ordem dos Cartuxos, uma passagem, das poucas onde o silêncio é interrompido por algumas palavras (por sinal de uma profundidade extrema) ficou-me gravada como um dos maiores louvores que se podem fazer a Deus, um amor incondicional ao Pai, a passagem em que um monge mais velho, quebra o silêncio para agradecer a Deus por te-lo tornado cego. Depois diz: “Tenho a certeza que Deus o fez para o bem da minha alma”.