31 janeiro 2013

"...assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido"



Lendo assim, à primeira vista cria-nos a impressão que Deus apenas perdoaria as nossas ofensas na medida em que perdoamos a quem nos tem ofendido, no entanto, não sendo esta uma sociedade de homens e mulheres perfeitos, isto é, sem erros ou faltas, essa é a nossa maneira de pensar e não a D`Ele. Por vezes parece-se que ainda agimos “olho por olho, dente por dente, ferida por ferida[1]. Seguramente não tem que ser esse o caminho de um cristão e não é esse o caminho que Ele nos indica. O caminho que devemos seguir deverá ser o do perdão e devemos ter a coragem de saber perdoar.
São Mateus, varias vezes no seu evangelho, recorda-nos a relação que existe entre o perdão que Deus nos oferece gratuitamente e o perdão que devemos oferecer aos irmãos sem contrapartidas.
Na minha maneira de pensar (sujeito a falhas) sinto que é mais corajoso aquele que perdoa do que aquele que se vinga, no entanto, inúmeras vezes somos levados a pensar que perdoar alguém é um gesto de cobardia e recusamos o perdão aos nossos irmãos.
Recusamos o perdão aos irmãos mas queremos que Ele nos perdoe. Recusamos a misericórdia mas queremos que Deus tenha misericórdia de nós.
Deus mostra-nos que o Seu coração não tem fim e que nos perdoa sempre. Não existe nenhuma falta que o amor de Deus não nos perdoe, no entanto, queremos ser perdoados mas não queremos perdoar.
Se não somos capazes de perdoar os irmãos é porque, pouco ou nada sabemos da misericórdia D`Ele e ainda não vivenciamos totalmente o perdão de Deus, “perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
Termino com uma passagem bíblica, a qual deveríamos pensar nela frequentemente:
Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhe perdoou.”[2]



[1] EX 21,24
[2] Carta aos Colossenses 3-13

28 janeiro 2013

Natureza


A Deus nada é impossivel, até das pedras a natureza germinará quando Ele nos quer transmitir alguam coisa para a nossa salvação.

06 janeiro 2013

A Verdadeira Luz (2ª parte de 3)


(1ª parte)

 
Neste dia em que as Sagradas escrituras nos revelam que os reis magos foram adorar o Deus menino e oferecer-Lhe os seus presentes, não nos esqueçamos que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino, parou[1], era a verdadeira estrela, e não aquela estrela que a maioria de nós poe no cimo da árvore de Natal, ainda que esta, em termos simbólicos, de certa forma represente a estrela que lá no Alto indicava-lhes o caminho.
Eles eram reis mas naquele momento prostraram-se diante do Único e Verdadeiro Rei que é Cristo e abrindo os seus cofres ofereceram-Lhe os presentes, ouro, incenso e mirra[2] sendo que estes presentes e em termos interpretativos, naquele tempo o ouro era oferecido aos reis, o incesso aos sacerdotes e a mirra aos profetas. Cristo representava, representa e continuará sempre a representar essas três ofertas. Nós todos também, como filhos de Deus, somos convidados a ser reis, sacerdotes e profetas.
Neste dia em que as Sagradas escrituras nos revelam que os reis magos foram adorar o Deus menino e oferecer-Lhe os seus presentes, não nos esqueçamos também, mais que os presentes habituais oferecidos nesta altura ou na noite de Natal, consoante as tradições ou a região, sintamos a imensa alegria que os reis magos sentiram[3], ao contemplarmos a Verdadeira Luz emanada pela Verdadeira Estrela que é Jesus, e não aquela luz artificial, por vezes colorida com que embrulhamos muitas vezes a árvore de Natal ou aquela estrela que no cimo da mesma colocamos.


[1] Mt 2-9
[2] Mt 2- 11
[3] Mt 2-10