Conheço uma pessoa que é cega de nascença, no entanto, com as mãos, sente as tenções e emoções de cada pessoa com quem fala, convive e vive.
É cega de nascença, no entanto, no meio dos ruídos que nos rodeiam diariamente, consegue ouvir o monólogo cantado de um rouxinol algures.
Nasceu assim, sem pedir, no entanto, “vê” tudo o que se passa à sua volta, as texturas, as cores, os sorrisos, as lágrimas, as alegrias ou as tristezas.
Apesar de ser de nascença, vive a sua vida, como qualquer um de nós, tem uma família, trabalha e é feliz.
Pergunto:
- Será que nós, aqueles que vemos tudo e todos, vemos tão bem como esta pessoa que é cega de nascença ou ela, é que na sua cegueira consegue ver muito melhor do que nós, que apesar de tudo, não passamos de meros invisuais da vida?
É cega de nascença, no entanto, no meio dos ruídos que nos rodeiam diariamente, consegue ouvir o monólogo cantado de um rouxinol algures.
Nasceu assim, sem pedir, no entanto, “vê” tudo o que se passa à sua volta, as texturas, as cores, os sorrisos, as lágrimas, as alegrias ou as tristezas.
Apesar de ser de nascença, vive a sua vida, como qualquer um de nós, tem uma família, trabalha e é feliz.
Pergunto:
- Será que nós, aqueles que vemos tudo e todos, vemos tão bem como esta pessoa que é cega de nascença ou ela, é que na sua cegueira consegue ver muito melhor do que nós, que apesar de tudo, não passamos de meros invisuais da vida?
4 comentários:
É... o coração vê sempre mais longe...
Quantas vezes não somos mais cegos do que os cegos de nascença... Quantas vezes não vemos apenas o que queremos ...
Também tenho amigos que não vêem.
Um deles dizia-me um dia:"Nós cegos perdemos a vista, não perdemos a visão!".
beijos
Sim gente comum, o Coração vê aquilo que os olhos não deixam ver.
Pois é Maria João, quantas vezes não vemos, não só o que não queremos como aquilo que está "ali" à nossa frente e teimamos em olhar para cima.
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