Independentemente
de ser da inteira responsabilidade da minha mulher (e que o
faz muito bem), gosto dos
pensamentos que ela escolhe para cada semana, aliás,
julgo que muitas vezes deve ser Ele a mostrar-lhe aquele que mais se
adequa à semana e ao estar dos casais da equipa.
Esta
semana, para além de não ter sido exceção, é um pensamento
pequeno mas muito profundo. É daqueles pensamentos semelhantes a
pequenas laranjas que não damos nada por elas, mas que estão
carregadas de muito sumo e doce.
“Deus
mora onde O deixam entrar”,
leva-me a pensar em vários
afluentes de um qualquer rio,
que no fim desaguam no mar, local de onde partiram as águas puras e
cristalinas.
Realmente
Ele só entra onde O deixam entrar, mas quantas vezes não queríamos
que Ele entrasse mesmo que não O deixássemos?
Quantas
vezes não desejamos que Ele entrasse em moradas
onde as portas se encontram fechadas ou, apenas abertas para tudo o
que não vem d`Ele? Quantas
vezes não sentimos que podíamos deixa-Lo entrar, mas por pequenas
coisas, apenas temos aberto o postigo e não a porta?
No
entanto, ainda que possa parecer alguma contradição, será que
apesar de todas as situações acima descritas, todas elas do ponto
de vista humano e de pecador, será que Ele não mora realmente em
nós?
Quero
crer que sim! Quero crer que Ele mora Sempre em nós, apesar de todas
as atrocidades que cometemos de vez em quando. Quero crer que muitas
vezes Ele é como o sal da terra ou o doce sabor do açúcar
refinado. Não
o vemos
e nem sempre sentimos porque estamos com o coração em outros
locais, no entanto, Ele dá
sabor ao alimento que
diariamente devíamos ler e
adoça o amargo da situações que vamos passando.
“Deus
mora onde O deixam entrar”...deixe-mo-Lo
morar em nós...SEMPRE!
Sem comentários:
Enviar um comentário