Vinha hoje, como costume, no mini-bus em direcção ao trabalho e a pensar sobre os meus botões quando ouço, no banco de trás duas senhoras com a seguinte conversa:
- Olha, vim deixar o meu neto ao ciclo e à hora de almoço vou buscá-lo. Depois venho deixá-lo e perto das 4 horas vou buscá-lo novamente. Sabes como são as coisas, os pais a trabalharem na Praia sobra para mim mas…deixá-lo, é uma companhia e uma maneira de me preocupar com o pequeno, e tu que casaste novamente, és feliz? – Diz uma.
Não que costume ouvir conversas e comentá-las mas esta deu-me vontade de aqui expor porque, começou de uma maneira que já há muito não ouvia, mas sei que por aqui ainda existem avós que vivem para os netos e filhos. Os meus sogros por exemplo, além de viverem para si, também vivem um pouco em prol da família e parecendo que não, ajudam muito nesses pequenos nadas que nos vão fazendo aqui e ali.
Parecendo que não, é muito benéfico a interligação de gerações (como dizem os doutores entendidos no assunto), os avós sentem-se úteis e os netos tomam conhecimento de coisas que, muitas das vezes, já não existem, isto para além de fazerem quase todas as vontades mas…passemos à frente.
Depois achei aquela pergunta final, simples mas tão rica de conteúdo…”És feliz?” Olhem que até eu fiquei a pensar naquela pergunta simples mas com uma profundidade tamanha.
- Com paz e sossego é o bastante. – Respondeu a outra.
Fiquei a pensar “e o amor onde é que se enquadra?” É certo que num casal é preciso paz e sossego mas, se não houver amor onde é que vai acabar? Poderei estar a fazer juízos de valor mas com uma resposta assim, dei-me conta que esta mulher possivelmente, no seu anterior casamento não deve ter tido muita sorte e eventualmente deve ter sofrido um pouco ou tanto que, paz e sossego é o bastante, mesmo que não exista amor.
Senti alguma pena desta mulher que não deve saber o que é amor ou que soube o que era, mas há tanto tempo que já nem sonha.
Que Nossa Senhora as ajude!
- Olha, vim deixar o meu neto ao ciclo e à hora de almoço vou buscá-lo. Depois venho deixá-lo e perto das 4 horas vou buscá-lo novamente. Sabes como são as coisas, os pais a trabalharem na Praia sobra para mim mas…deixá-lo, é uma companhia e uma maneira de me preocupar com o pequeno, e tu que casaste novamente, és feliz? – Diz uma.
Não que costume ouvir conversas e comentá-las mas esta deu-me vontade de aqui expor porque, começou de uma maneira que já há muito não ouvia, mas sei que por aqui ainda existem avós que vivem para os netos e filhos. Os meus sogros por exemplo, além de viverem para si, também vivem um pouco em prol da família e parecendo que não, ajudam muito nesses pequenos nadas que nos vão fazendo aqui e ali.
Parecendo que não, é muito benéfico a interligação de gerações (como dizem os doutores entendidos no assunto), os avós sentem-se úteis e os netos tomam conhecimento de coisas que, muitas das vezes, já não existem, isto para além de fazerem quase todas as vontades mas…passemos à frente.
Depois achei aquela pergunta final, simples mas tão rica de conteúdo…”És feliz?” Olhem que até eu fiquei a pensar naquela pergunta simples mas com uma profundidade tamanha.
- Com paz e sossego é o bastante. – Respondeu a outra.
Fiquei a pensar “e o amor onde é que se enquadra?” É certo que num casal é preciso paz e sossego mas, se não houver amor onde é que vai acabar? Poderei estar a fazer juízos de valor mas com uma resposta assim, dei-me conta que esta mulher possivelmente, no seu anterior casamento não deve ter tido muita sorte e eventualmente deve ter sofrido um pouco ou tanto que, paz e sossego é o bastante, mesmo que não exista amor.
Senti alguma pena desta mulher que não deve saber o que é amor ou que soube o que era, mas há tanto tempo que já nem sonha.
Que Nossa Senhora as ajude!
5 comentários:
Pois ainda existem avós que partilham parte do seu dia com os netos, o que é muito bom.
a minha mãe cuida dos meus filhos, e realmente é benéfico para eles.
Uma história que realmente nos leva a pensar.
A pergunta sub-entende a resposta daquela avó - ela era feliz!
Quanto à amiga, uma vez que tinha casado de novo não me pareceu dar uma resposta positiva. Afinal, paz e sossego substituem o sentimento do amor?
Às vezes tb dou comigo a pensar e aperguntar-me a mim própria - És feliz? É um pouco dificil responder, mas no fundo a vida somos nós que a fazemos, não é?
Rezemos por todos os que buscam a felicidade.
Um abraço
Pois amiga Cris, os avós apesar de por vezes parecerem um pouco "chatos" dão luz aos netos, luz que por vezes nós pais, devido a vários factores nem sempre conseguimos.
Os meus sogros também Rosa.
Para mim Catequista, a felicidade não é só a paz e o sossego, por vezes o desassossego que o amor nos trás também é benefico.
Sou a favor sim, dos avós que ajudam e se doam,interagem com as crianças, mas não concordo com a anulação total das suas vidas que acaba ocorrendo. Tenho visto muitos filhos que entregam os netos aos avós e se distanciam deles totalmente. Na realidade creio ser isso uma faca de dois gumes. Há que ter-se sabedoria. Criei dois filhos e contei com a ajuda dos avós sim, e sempre foi muito lindo. Temos todos lembranças gratificantes e edificantes.
Quanto a felicidade somos nós que a encontramos. Em tempo, eu sou feliz!!!!
abraços
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