Há dias atrás em conversa com uma pessoa amiga, esta pareceu-me um pouco aborrecida e algo transtornada.
Perguntei-lhe o que tinha e começou a falar que tinha a ver com os seus pais, irmãos e irmãs. Gostava que todos se dessem bem e que não houvesse brigas desnecessárias. Que sofria ao ver certas atitudes e gestos com os quais não concordava e que isso lhe fazia mal, porque passava uma grande parte do dia a pensar nisso e que já começava a afectar os seus em casa.
Disse-lhe então que, no meu ver, a vida dos seus pais era uma e que a dela era outra, que achava que não devia “fazer filmes” sobre discussões familiares e que pensasse um pouco mais na sua família porque, em todas as famílias essas discussões existem e fazem parte do seu crescimento. Terminei com uma frase, diria que intemporal e quase filosófica ao dizer-lhe:
“- Queres levar a Paz a onde não há Guerra.”
Perguntei-lhe o que tinha e começou a falar que tinha a ver com os seus pais, irmãos e irmãs. Gostava que todos se dessem bem e que não houvesse brigas desnecessárias. Que sofria ao ver certas atitudes e gestos com os quais não concordava e que isso lhe fazia mal, porque passava uma grande parte do dia a pensar nisso e que já começava a afectar os seus em casa.
Disse-lhe então que, no meu ver, a vida dos seus pais era uma e que a dela era outra, que achava que não devia “fazer filmes” sobre discussões familiares e que pensasse um pouco mais na sua família porque, em todas as famílias essas discussões existem e fazem parte do seu crescimento. Terminei com uma frase, diria que intemporal e quase filosófica ao dizer-lhe:
“- Queres levar a Paz a onde não há Guerra.”
E a conversa ficou por ai, mas fiquei a pensar no que lhe tinha dito.
Na verdade e enquanto depois estava a tomar um duche (vaia-se lá saber o porquê de nessa altura), veio-me há ideia essa frase e, qual ajuda divina, na minha mente as coisas começaram a tornarem-se mais claras e pensei:
“ Na altura que a tinha pronunciado, interpretei-a de uma maneira conclusiva, do tipo “não é preciso Paz porque não há Guerra”, mas agora penso mais claramente e já a sinto de outra maneira, do tipo “não há Guerra é certo mas a Paz tem que estar sempre presente.”
Sim, porque apesar de naquela família (e noutras) as discussões existirem com conta, peso e medida, é preciso que não se perca a Paz, o Amor e a Esperança de que Deus nos ouve e nos apoia, principalmente nas alturas em que fraquejamos, em que pensamos que Ele se esquece de nós porque, cada vez mais, na sociedade em que vivemos a “Guerra” começa a ser alimentada com a falta de Paz que tende a não existir entre as pessoas.
Desejo que em todas as famílias haja quem leve a Paz mesmo não havendo guerra.
9 comentários:
Meu, grande amigo Paulo, ao teres esta conversa com essa pessoa amiga, deves ter ajudado na sua reflexão, porque não são todos os amigos que teem essa atitude. A Paz é muito necessária, penso que ainda há muitas pessoas que não sabem o que é ajudar a construir a Paz e como dizes e bem , não é preciso haver guerra para fazer a Paz, mas nunca deixar que passe ao lado. Que Deus ilumine a tua amiga e todas as familias. Bom fim de semana.
Sim Paulo, tens toda a razão. Não é preciso haver guerra para se levar a Paz, mas a Paz é necessária para que não surja a guerra.
Tudo de bom para essa tua amiga e um bom fim de semana.
fabuloso post...!
fantastico...!
adorei...
que a paz nos ilumine...!
É verdade. As coisas agora podem estar bem, mas não quer dizer que continuem assim. O melhor é conservar sempre a paz. Quando a guerra vier, já estamos preparados para lhe dizer: "vai-te embora!"
Cara Amiga Cris, obrigado por palavras tão sentidas, por certo. Boa semana.
Obrigado Catequista pelas tuas palavras.
Amigo Fontez, também nem tanto, acho eu. Volte sempre.
Verdade Maria João, antes a paz mesmo sem haver guerra.
"Deixo-vos a paz, minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá.Não se turbe nem se atemorize o vosso coração." Jo 14.27
As pessoas no mundo se preocupam com coisinhas, e as famílias precisam mais de Deus e de olharem para dentro de si próprias valorizando os momentos passados juntos na simplicidade. A vida é simples. Sabes quando aprendemos isso? quando vimos a morte de perto!
Um grande abraço
Gostei muito do teu post, principalmente pela tua atitude nessa situação, na qual demonstras paz interior, a qual, penso eu, que vem do nosso crescimento espiritual ou de aproximação a Ele.
A Paz fique contigo.
P.S. Tens 1 coisita para ti na barra lateral do meu barraco para ires buscar :)
Abraço
Amiga Marlene grande verdade com que finalizadas nesta tua primeira "aparição" aqui. Volte sempre.
Amiga Malu, por vezes temos que ser assim, ter alguma paz e tentar ver as coisas claramente. Obrigado pelo presente
Será que alguém pode avaliar o meu sofrimento, a este respeito? Tenho três filhos a viver comigo e não consigo juntar nem dois à mesa, come um de cada vez por causa dessa falta de compreensão, de afeição e de tolerância no seio das famílias.Daí haver muitos dias em que nem me apetece comer...
Continuarei a rezar...a pedir...com muita fé.Fiquem com Deus
Filó
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