"O monge não oferece a Deus a perfeita oblação de si mesmo, a não ser que durante toda a vida permaneça constante em seu propósito, o que livremente promete cumprir na Profissão solene.
Por tanto como esta é irrevogável, antes de fazê-la pense com acalma se realmente quer entregar-se para sempre a Deus.
Em força da Profissão, o monge se insere na Comunidade como na família que Deus lhe deu, na que tem que se estabilizar em corpo e alma.
Cada um, por tanto, uma vez que se consagrou em seu estado, seja pai ou irmão, esmere-se por perseverar e avantajar-se na vocação à que foi chamado, para uma mais abundante santidade da Igreja e para maior glória da Trindade, uma e indivisível.
Os monges não criam com facilidade que têm razões de importância para pedir a seus Superiores o traslado. A miragem e o desejo de mudanças de lugar enganaram a muitos, e desdiz do monge o estar tão pendente do clima, a alimentação, o caráter dos homens e outras particularidades pelo estilo.
Sabemos quanto favorecem à contemplação dos divinos mistérios a paciência e a perseverança nas condições de vida que o Senhor nos assinalou. Porque é impossível que o homem centre sua alma numa só coisa, se antes não fixa perseverantemente seu corpo num lugar; e também a mente deve abraçar-se inquebrantavelmente a sua vocação, para poder acercar-se àquele em quem não há mudança nem sombra de mudança. "
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