12 março 2009

"Deus responde no deserto"

De 25 a 29 desde mês vou estar em “retiro” no rancho de romeiros do qual faço parte. Este ano, sinto que preciso de “atravessar um deserto”. Um deserto de jejum e abstinência, um deserto de "pão e água". No meio dos restantes irmãos, não quero ser diferente deles, no entanto, preciso de sentir a “aridez” que por vezes (sem que seja de propósito) faço os outros passarem. Preciso de sentir a “falta de alimento” (atenção, carinho, compreensão, dialogo…) que por vezes (sem que seja de propósito) faço os outros passarem.

Não sei se serão sinais divinos ou meramente conjugações que a minha mente vai fazendo mas, tal como o livro que estou a ler que dá pelo título de “Deus responde no deserto” espero que ao atravessar este deserto de 5 dias Ele me responda. Não sei bem a quê, muito honestamente, mas sei e sinto que Ele vai-me responder a algo.


Fiquem com Deus e Sua Mãe Maria Santíssima

02 março 2009

Simão, O Cirineu


"A caminho do Calvário (Mt 27,32-33; Lc 23,26-32; Jo 19,16-17) - Levaram-no, então, para o crucificar. Para lhe levar a cruz, requisitaram um homem que passava por ali ao regressar dos campos, um tal Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo. E conduziram-no ao lugar do Gólgota, que quer dizer ‘lugar do Crânio’. "
Muitos poderão dizer "- Quanta honra teria sido se "eu" estivesse no lugar de Simão!" sem saberem da profundidade deste simples gesto. Na verdade, Nosso Senhor Jesus Cristo poderia ter feito mais um milagre a Si mesmo e não o fez. Poderia ter intercedido ao Pai e também não o fez. No entanto, permitiu que um pecador (como todos nós) tivesse essa "honra" no intuito de nos mostrar (muito possivelmente), que todos nós temos que carregar com a nossa Cruz, por muito pesada que ela possa ser. Alías, no meu modesto entender, Jesus Cristo depois de ressuscitado, tornou-se (para todos nós) um Simão de Cirene.