19 dezembro 2006

E porque é quase Natal


“Em Dezembro é Natal”

Quando chega Dezembro
E o frio, a chuva e o vento,
É do Natal que eu me lembro
E de um grande nascimento.

O nascimento é de Jesus
Em Belém num curral,
Para todos verem a luz
Para que fosse mesmo Natal.

Quando em casa faço o pinheiro,
O Presépio e as luzinhas,
Penso nos meninos que não têm dinheiro
Para comprar as prendinhas.

Vou pedir ao Pai e à Mãe
Para dar a esses meninos,
Brinquedos e roupa também
Para eles ficarem quentinhos.


Júlia Rodrigues Ferreira
3.º Ano
E.B.1 Moita Redonda – Fátima

15 dezembro 2006

Depois de uma ausência


É quando nos sentimos assim, cheios de Amor para dar sem queremos nada em troca, que temos a certeza que Ele está em comunhão connosco e vive em nós.
Nesta quase véspera no nascimento de Cristo, reflictamos sobre as nossas acções para com os nosso irmãos mais necessitados, e já agora os mais abastados, porque a esses, por vezes, falta-lhes o mais importante.

06 dezembro 2006

Dissabores

O tempo passa e nem nos damos conta disso. Tal como a vida que vai correndo, por vezes devagar e outras, aparentemente, depressa de mais.
Dou-me conta que já faz alguns dias que nada escrevo aqui neste meu pequeno espaço, não faz mal mas, o vir aqui e ler os que por aqui passam, e que me ajudam nesta caminhada em direcção à perfeição possível.
Esta última semana tem sido muito atribulada em vários níveis, mas com fé e esperança, espero que as coisas se resolvam e rezo, ainda que pouco mas com convicção, para que tudo se resolva bem.
E pronto, é aquilo que hoje me apetece dizer e desabafar com Deus.

23 novembro 2006

Deus escreve direito por linhas tortas

Como indica o título deste artigo, por vezes sem nos apercebermos, Deus realmente escreve direito por linhas tortas.
Isto porque ao ler os títulos que vou pondo aos meus artigos neste cantinho, e sem que os mesmos tenham sido postos de propósito, constato que, na soma dos mesmos “obtenho uma mensagem D´Ele”.

A simplicidade de Deus é como açúcar. Procuro a catequese mas, apesar de ser um trabalho árduo é gratificante. Depois de um domingo sinto que Cristo é um irmão amigo, e como ser humano que sou por vezes perguntO-lhe:
- Será que o mal existe?

Aqui fica o meu desabafo. E como sou contra o aborto…”por dá cá aquela palha, faço uma prece, uma oração, para que quem for votar, pense primeiro.

É claro que esta é a minha interpretação, a minha maneira de ler nas entrelinhas o que Ele me quer dizer.

20 novembro 2006

A simplicidade de Deus


Dez da noite, hora em que o nosso filho se deita…mais ou menos.
Aconchego a roupa, por que a noite está fria.
Dou-lhe as boas noites e desejo-lhe sonhos azuis, por ser uma cor calma e relaxante.
Dá-me um beijo e com a inocência de uma criança, acompanhado de um sorriso simples mas sincero diz-me:
- Boa noite Pai, dorme bem!

(por vezes com palavras assim tão simples mas de dentro, sentimos o carinho de Deus, na boca de uma criança)

08 novembro 2006

Deus é como açucar



Não é normal escrever dois artigos no mesmo dia mas, hoje abri uma excepção, para um PPS que recebi e aqui transcrevo parte:

" Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica...sem sabor."

Na verdade, Deus escreve direito por linhas tortas. Há poucos dias não sabia como responder ao meu filho sobre uma duvida dele e hoje, apenas com esta passagem, penso que ele irá compreender.

Como costume, quem quiser é só pedir.

Procuro

No curto período em que o Papa João Paulo I esteve à frente da Igreja Católica referiu, num contexto que desconheço “ O Lado Materno de Deus”.

Gostei desta referência, e das implicações belas e sublimes que a mesma trás mas não sei o seu todo. Se alguém souber ou tiver algo mais fico grato.

07 novembro 2006

Catequese - Um trabalho arduo mas gratificante



Ontem o meu filho chegou a casa, depois de mais uma catequese (4º ano) com esta conversa:
- O catequista fez umas perguntas e pediu que respondêssemos com sinceridade.
- E quais foram essas perguntas? – Perguntamos nós.
- Se acreditávamos nos milagres de Jesus!
- E tu, que respondeste? - Perguntou a mãe.
- Disse que não acreditava! – Respondeu
- Mas como não acreditas filho? – Perguntei eu.
- Não acredito porque como é que ele foi capaz de transformar água em vinho e como deu a vida a quem já estava morto!

(…) E depois de muito tentarmos explicar que a Fé move todos os que crêem n´Ele e tentarmos fazer ver que foram realmente milagres e nada humano, ele não ficou conformado com as respostas que lhe demos e disse:
- Se Deus criou tudo e não havia nada, como é que Ele existia? Então antes do nada já havia alguma coisa.

E ficámos a noite a pensar, que apesar de ele ter razão, isto é, ainda não acreditar nos milagres num mundo e numa sociedade onde a ciência faz “milagres”, como lhe explicar de maneira que perceba e compreenda que Deus existe e que Jesus foi o seu filho e fez milagres.
Rezei, rezamos os dois (pai e mãe) na cama, para que Deus na sua infinita misericórdia nos ajudasse na educação dele, quer escolar, humana e religiosa.

06 novembro 2006

Depois de um Domingo



Por vezes o padre da minha paróquia, na hora do sermão, fala, fala mas, nem sempre consegue transmitir a mensagem daquilo que tem em mente.
Ontem, entre outros dias iguais a tantos outros, conseguiu passar a mensagem em poucas palavras.
Resumidamente tinha a ver com a nossa fé e a passagem da palavra, isto é, nós como cristãos falamos sobre a Bíblia e o que ela nos transmite, no entanto, não Vivemos as palavras que saem das nossas bocas.
Como exemplo, falou nos (as) catequistas “no geral” em que ao darem a catequese, dizem que Cristo disse isto e aquilo, que devemos agir assim ou assado mas, NÃO PASSAM DE PALAVRAS OCAS JÁ QUE, NÃO AS VIVEM.

Na verdade essa é uma grande falha de muitas pessoas, ligadas ou não à igreja, até na política, mas isso não é assunto para aqui chamado.
Na verdade, nem sempre sentimos as palavras que dizemos sentir sobre Ele.
Por vezes utilizamos palavras finas, quase como um arranjo florar, para nos referirmos a Ele mas no entanto, não passam de flores plásticas, onde falta o cheiro, a verdadeira cor e a leveza das verdadeiras flores.
Muitas vezes debitamos passagens da bíblia, como se fossem artigos e alíneas de um decreto-lei qualquer, mas não as compreendemos nem tão pouco sabemos transmiti-las.

Como ele disse e bem, antes de transmitir-mos a Palavra de Deus, temos que a Viver primeiro, temos que sentir no nosso o Coração a Sua presença, temos que Amá-lo como filhos que somos e depois disso sim, passar a palavra.

Na verdade, agora que escrevo este artigo, lembro-me de algumas pessoas que sentem o citado no paragrafo anterior e noto que são palavras vividas e não apenas ditas. Noto que não é apenas uma qualquer sopa sem sabor mas sim, uma sopa com sal q.b., onde os ingredientes podem ser poucos, mas onde o sabor é divinal.

03 novembro 2006

Cristo irmão amigo

(Imagem em . de x)

“Uma imagem que me aconchega ao deitar e me dá os bons dias pela manhã”
que é como quem diz
“Com Deus me deito com Deus me levanto, na graça de Deus senhor Espírito Santo”

Um santo fim de semana.


30 outubro 2006

Será que o mal existe?

Aqui fica um PPS que me enviaram à dias, decomposto dos varios slides em que é composto. (caso queiram digam que mando por email)

Alemanha
Inicio do século 20
Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim...

…desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu valentemente:
Sim, Ele criou…

Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.
Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor respondeu, “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?"

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.

Outro estudante levantou a mão e disse:
Posso fazer uma pergunta, professor?
Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou: professor, o frio existe?
Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu:" De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objecto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.

O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor"

E, existe a escuridão?
Continuou o estudante.
O professor respondeu: Existe.

O estudante respondeu:
Novamente comete um erro, senhor,
a escuridão também não existe.
A escuridão na realidade é a ausência de luz.

“A luz pode-se estudar,
a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols
para decompor a luz branca nas
várias cores de que está composta,
com suas diferentes longitudes de ondas.
A escuridão não!

Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
Senhor, o mal existe?

O professor respondeu: Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.

E o estudante respondeu:
O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.

Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado…

Imediatamente o diretor
dirigiu-se àquele jovem e perguntou
qual era seu nome?

E ele respondeu:
ALBERT EINSTEIN.

26 outubro 2006

Desabafo


Vivemos numa época onde o pudor e os bons costumes são tidos como pré-história. Não querendo parecer retrógrado ou saudosista, o que é certo é que cada vez mais somos “bombardeados” pelos media com situações anómalas ao que deveria ser o normal e infelizmente, no caso da televisão, a horas ditas nobres, onde as crianças absorvem tudo o que é dito e feito, como sendo a realidade no geral, quando é uma realidade no particular e por vezes levada ao extremo sendo enfatizada e mórbida.

Tudo isto, porque cada vez temos mais canais de televisão, mais jornais diários e no entanto, o que é suposto ser correcto é apresentado quase como uma aberração e aquilo que não presta como norma a ser tida em conta.

Nos dias que correm em que cada vez mais, os pais têm menos tempo para os seus filhos (estes refugiam-se, na sua maioria) na televisão e mais propriamente nas novelas que abundam em demasia. E depois “aprendem”:
- Tirar dinheiro na carteira dos pais é correcto;
- Troca de casais em festas informais é boa prática;
- Assaltar uma farmácia só por se precisar de um medicamento é correcto;
- Fazer sexo só por isso, deve ser feito sempre que se pode;
- Conduzir sem carta e a alta velocidade é “um gozo do caneco”;
- Uma passa ou um charro de vez em quando faz bem à saúde;
E poderia ir por ai adiante mas, penso que já fiz ver o meu ponto de vista sobre a sociedade em que vivemos, onde a liberdade é tida como um direito (que o é), mas onde a liberdade de um transborda para a liberdade de outro. Alguém disse: “A minha liberdade termina quando interfere com a liberdade de outro”, o pior é que não é isso que acontece. O pior é que falamos à boca pequena, escrevemos rios de tinta sobre o assunto mas, NINGUÉM FAZ NADA E OS QUE FAZEM SÃO UMA MINORIA QUE LOGO É ABAFADA.

Há algum tempo atrás li na blogosfera um poema onde tinha a seguinte quadra (mais ou menos e que me desculpe o seu autor se estiver a transcrevê-la mal):

“(sobre)Vivemos numa dimocracia
feita por políticos
com as trompas laqueadas
que culminam
em leis vasectómicas.”


Sinceramente pactuo com estas palavras, mas tenho esperança em dia melhores, onde nuvens como estas desapareçam e dêem lugar a um sol radioso, quente e acolhedor, onde o Homem viverá mais em harmonia com Deus e o seu semelhante.

24 outubro 2006

Sou contra o Aborto..."por dá cá aquela palha"

Desculpem a frieza da seguinte foto mas, a verdade nua e crua tem que ser mostrada. O aborto, salvo excepções de forma maior, não deve ser uma forma legal de uma mulher se abstrair das suas responsabilidades como ser humano e do ser humano que transporta dentro de si, como se os preconceitos morais fossem absolvidos com base numa qualquer Lei criada pelo Homem.

Tantas familias que queriam ter uma razão da sua existência, tendo um filho e no entanto, por razões diversas não conseguem ter sem serem clinicamente assistidas e outras, desculpem as palavras, até por telepatia conseguem engravidar.


Deixemo-nos de referendos sem texto ou contexto onde se irá gastar mais alguns milhares de euros dos contribuintes (nós) e demos uma oportunidade há vida.


A propósito do assunto visitem o blog "Razões do não".

20 outubro 2006

Oração


E porque ontem à noite Deus segredou-me ao ouvido palavras de inspiração, aqui fica o resultado de tão calma conversa.

Eu te agradeço meu Deus
Por ter comida na mesa
Todos os dias do mês
Quando muitos irmãos
Nem uma côdea seja
Têm para mastigar

Eu te agradeço meu Deus
Por me teres dado
Um filho saudável
Quando muitos pais sofrem
As doenças incuráveis dos seus

Eu te agradeço meu Deus
Por ter um tecto
Onde abrigar a minha família
Quando muitas pessoas
Vivem na rua
Ao sabor das estações

Eu te agradeço meu Deus
Por ter um trabalho honesto
Onde ganho o pão de cada dia
Quando muitas pessoas
Apenas sobrevivem
À custa de esmolas esporádicas

Eu te agradeço meu Deus
Por poder ver as Tuas obras
Mesmo de olhos fechados
Ouvir as Tuas palavras
Mesmo no silêncio profundo
Quando tantas almas carentes de Ti
Não vêem de olhos abertos
Nem ouvem o que lhes Dizes

Amén

19 outubro 2006

5ª feira, um dia como outro qualquer

Nesta 5ª feira o Sol brilha apesar da chuva cair constantemente.
A Ti oro para que o Sol brilhe na sua plenitude por todos os lugares da terra.

18 outubro 2006

Colo


Há dias em que sinto a falta do colo amigo da minha Mãe de Coração. Apesar de quase 5 anos passados desde que ela partiu para junto de Ti, tem dias, como hoje, que sinto a falta das suas mãos quentes a passar pelos meus cabelos fins e fracos e a dizer-me palavras de conforto e de esperança.

Sei e sinto que apesar de Teres fechado uma porta, algures abriste uma janela. Também sei que deve ser da minha visão o defeito por ainda não ter encontrado essa janela, e quem sabe, está mesmo “ali ao virar da esquina” mas, não a consigo ver.

Quero sentir que nesta altura estou ao Teu colo, e que as pegadas que vejo não são as minhas, mas sim a Tuas porque me carregas mas, apenas as sinto tenuemente.

Palavras de apoio e conforto tenho recebo graças a Ti eu sei, mas hoje precisava mais do que isso, nem que fosse de um silêncio, mas um silêncio que me dissesse aquilo que hoje preciso ouvir e sentir.

17 outubro 2006

Pai

Um poema sentido bem dentro de mim...

por Fábio Jr.

Pai, pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....
Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...
Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você
Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa, fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga pra ver
Pai, me perdoa essa insegurança, é que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu
Pai, eu cresci e não houve outro jeito, quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai, você foi meu herói meu bandido, hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho, você faz parte desse caminho , que hoje eu sigo em paz !!!!!

Perdão


A todos os que magoei, peço perdão;
A todos a quem ofendi, peço perdão;
A todos os que não mereciam algo que possa ter feito, peço perdão;
A Ti meu Deus e Senhor peço-Te perdão, por não Te ter ouvido.

16 outubro 2006

Um Domingo abençoado


Ontem fui à missa (grande coisa dirão alguns ou, mais que o teu dever dirão outros)
Bem, tudo isto a respeito que já há alguns dias que a minha família não ia à missa dominical e ontem, por outras razões também, fomos e claro, ficámos “saciados” da Luz Divina.

O mais estranho foi que mal me tinha sentado, o Senhor Padre pediu-me para eu ler a 1ª leitura.
Terá sido uma providência divina? Terá sido um Toque de Deus?
O que é certo é que não estava à espera mas, no entanto, há dias que pedia a Ele uma luz, um sinal, um apoio, para eu sair deste marasmo que me afoga, quando tento estudar e…não consigo.

O que é certo é a leitura ser sugestiva e ter tudo a ver comigo, digo eu.

LEITURA I – Sab 7,7-11

Leitura do Livro da Sabedoria

Orei e foi-me dada a prudência;
implorei e veio a mim o espírito de sabedoria.
Preferi-a aos ceptros e aos tronos
e, em sua comparação, considerei a riqueza como nada.
Não a equiparei à pedra mais preciosa,
pois todo o ouro, à vista dela, não passa de um pouco de areia
e, comparada com ela, a prata é considerada como lodo.
Amei-a mais do que a saúde e a beleza
e decidi tê-la como luz,
porque o seu brilho jamais se extingue.
Com ela me vieram todos os bens
e, pelas suas mãos, riquezas inumeráveis.

13 outubro 2006

Entender o Cristianismo


Ofereceram-me hoje este livro. Já andava para o comprar mas, apesar de não ser caro, outros valores se levantavam.
Como o nome dá a entender, é um livro para o comum dos mortais (somos todos não é?). Um livro para os leigos mas que querem saber mais sobre o assunto.
Um livro escrito por um ilhéu como eu, desta ilha banhada pelo azul, um Senhor Padre já com outros livros publicados.
Recomendo. Bom fim de semana, cheio de Paz.

Palavras para o dia de Maria


Após algum tempo em que tenho este meu pequeno cantinho virado para Deus, constato que aquilo que pensava saber é tão pouco comparado com o que ainda me falta saber.
Ao princípio, admito, dava-me um pequeno desespero, já que aqueles que visito e me visitam, por vezes, falavam em coisas que desconheço por completo.


Agora, algum tempo passado, já me vou habituado a isso e, quanto não percebo ou sei certo assunto, faço uma busca e encontro a resposta, o que me dá um certo gozo na busca da Verdade de Deus.

Muito ainda tenho que caminhar nesta estrada da Vida, eu sei, mas com a ajuda de Deus e dos meus Irmãos e Amigos, vou levá-la com um sorriso nos lábios, sabendo que quando fraquejar, terei alguém para me apoiar na altura certa e não me deixar cair por completo.

11 outubro 2006

Palavras lanças ao vento



Uma pessoa amiga escreveu-me as seguintes palavras:

"Acredito que Deus tem um propósito para as nossas vidas e Ele melhor que ninguém conhece as nossas intenções e as nossas acções.
Obrigado por tudo o que tens feito por mim."

Numa altura em que por vezes fraquejo e as tentações (sem serem pecaminosas) pairam sobre mim, sabe bem "ouvir" palavras como estas já que, o que tenho feito, faço-o a todos os Amigos. Ajudar quando precisam é agradável e dá uma sensação de bem estar e de dever cumprido. Tal como qualquer pessoa comum, ajudar quem precisa alimenta-nos o espírito porque também nós, por vezes, precisamos de ser ajudados...basta um pequeno gesto ou uma palavra no momento certo para mudar tudo.

Que tudo na tua vida te corra bem, como desejo para mim.

10 outubro 2006

Oração


Eu pecador me confesso
Das faltas que contra Ti cometo
Dentro das imperfeições do meu ser


Não pretendo ser santo
Mas almejo a santidade
Na perfeição terrena

No meio do aparente caos
Em que vivemos apressadamente
Desejo a Paz para todos

Desejo que o Amor
Se sobreponha há guerra
Seja física ou preconceituosa

Eu pecador me confesso
Que muito pouco tenho feito
Para tornar realidade estes desejos
E assim sendo peço-Te
Que me ajudes a passar
Das palavras bonitas
aos actos concretos.

09 outubro 2006

Falta


Ontem à noite e depois de termos deitado o nosso filho, qual não foi o nosso espanto, quando íamos para a nossa cama, reparamos que ele estava com um pequeno terço nas suas mãos e após o “reparo” ele ternos dito que tinha estado a rezar. Ficámos sem saber o que dizer ou pensar.

Tal como outras coisas a que ele está habituado, deve sentir falta das missas de Domingo e nós, por desleixo (lamentavelmente) temos descurado um pouco essa parte das nossas vidas, tão boa e saudável.

04 outubro 2006

Swing - A "Outra" dança

Este artigo vem a respeito da novela que actualmente está a passar na TVI em horário nobre, mas que de momento não me recordo do nome, mas também isso não é o mais importante.

Em diversos programas na televisão fala-se que os conteúdos devem ser na sua maioria didácticos, esclarecedores e apropriados para as faixas etárias respectivas, assim como transmitir alguns valores morais e sociais.
Até aqui também eu estou de acordo. O que constato é que na maioria dos programas esses valores são tão superficiais que a faixa etária que mais precisa (as crianças) nem se apercebe disso. Apenas de apercebe, e infelizmente bem, que o sexo, intrigas, bebidas e musica para abanar “o capacete” é que é bom.

Este pequeno reparo tem a ver com a tal novela, já que na mesma, ainda que ao de leve, tentem transmitir alguns valores, os meus são abafados com outros assuntos menos correctos, ou melhor dizendo, assuntos falados em demasia.
Não sendo eu uma pessoa puritana ou estando a criticar quem quer que seja, mas com alguns valores morais, nessa novela está-se a falar em demasia no SWING (troca de casais).
Numa época em que cada vez mais a família, infelizmente começa a ser tudo menos isso, falarem em SWING inúmeras vezes numa novela em horário nobre, SINCERAMEMTE E POR AMOR DE DEUS, é certo que não é “doença que apegue facilmente” mas convenhamos que poderá aguçar o “apetite” a muitos casais em experimentarem.

Como disse não sou contra nem a favor, cada um faz aquilo que quer com o seu corpo mas, quase de certeza que, irá estragar algumas famílias, alguns casais se se continuar a falar em demasia dessa pratica sexual, que muito honestamente, é quase um acto de prostituição, só que sem pagar pelo mesmo. É uma maneira soft, delicada e moderna de trair o outro e não se ficar com peso na consciência, já que o outro também nos está a fazer o mesmo.

Como diria um colega...”Enfim, coisas da Vida”.

03 outubro 2006

The Nativity Story


Como gosto de cinema, periodicamente vou a alguns sites onde visualizo os denominados trailers.
Ontem no meio de muitos encontrei este que irá estrear pelo Natal deste ano e que aparentemente promete ser mais um filme que irá dar que falar, ou não fosse sobre o nascimento de Cristo. Do pouco que vi gostei. Aqui fica o link para o site oficial.

02 outubro 2006

Apoio divino


Sinto-me confuso, baralhado e cheio de dúvidas. É claro que certezas, ninguém as tem, mas estou atravessar uma fase incómoda, de insegurança e tento, a sério que sim, deixar para trás estes fantasmas que me atormentam e me confundem os sentimentos, de um passado não muito distante.

À noite peço a Deus que me ajude, que me faça pôr uma pedra sobre estes pensamentos que tentam escravizar-me de algo que não aconteceu como a minha mente fantasia, mas está difícil.

Peço a todos os meus Amigos que me ajudem, se possível rezem para que esta crise (emocional talvez) passe rapidamente e possa de novo ver a Luz do dia com que Deus me ilumina mas que de momento, se encontra escondida por detrás de nuvens negras.

Amén.

26 setembro 2006

Porque é que os cães não vivem tanto como as pessoas?

Recebi este email e achei interessante, comovente e evolvente:

Sou veterinário e, recentemente, fui chamado para examinar um cão da raça Wolfhound Irlandês chamado Belker. Os proprietários do animal, Ron, a sua mulher Lisa, e o filho Shane, eram todos muito ligados ao Belker e esperavam por um milagre.

Examinei o Belker e descobri que ele estava a morrer com cancro. Eu disse à família que não haveria milagres no caso de Belker, e ofereci-me para proceder à eutanásia do velho cão lá mesmo em casa deles. Enquanto fazíamos os arranjos, Ron e Lisa disseram-me que estavam a pensar se não seria bom deixar que Shane, de quatro anos de idade, observasse o procedimento. Eles achavam que Shane poderia aprender algo com a experiência.

No dia seguinte, eu senti aquele familiar "aperto na garganta" enquanto a família do Belker o rodeava para o mimarem pela última vez. Shane, o menino, parecia tão calmo, acariciando o velho cão, que eu perguntei-me se ele entenderia o que se estava a passar. Passados poucos minutos, Belker foi-se, pacificamente. O garotinho parecia estar a aceitar a transição de Belker sem muita dificuldade ou confusão.

Sentámo-nos todos juntos, um pouco após a morte de Belker, pensando alto sobre o triste facto da vida dos animais ser mais curta que as dos seres humanos.

Shane, que tinha estado a escutar em silêncio disse: "Eu sei porquê". Abismados, voltámo-nos para ele. O que saiu da sua boca assombrou-me. Eu nunca ouvira uma explicação tão reconfortante.

Ele disse:-
"As pessoas nascem para aprenderem a ter uma vida boa, a gostarem das outras pessoas e a serem bem comportadas, certo?" ...e o rapazinho de quatro anos continuou... "Bem, os cães já nascem a saber fazer isso, portanto não precisam de ficar cá tanto tempo como nós.

" 100 comentários..."

20 setembro 2006

Subscrevo na integra - A coragem do Papa

Tanto se tem falado no Papa e no que ele disse, num contexto bem diferente do que os "fundamentalistas islâmicos" nos querem crer.
Li este artigo da Judite de Sousa que aqui transcrevo na integra.


Estão reabertas as feridas entre o Ocidente e o mundo Islâmico. Primeiro, foram as caricaturas de Maomé, publicadas num jornal Dinamarqûes. Agora, são as palavras de Bento XVI com um outro peso e um outro significado que lhes é conferido pela circunstância de se tratar do chefe universal da igreja católica, o homem que representa milhões de pessoas. À hora a que escrevo, fotografias do Papa estão a ser queimadas em vários países muçulmanos e europeus. Em França e na Grã-Bretanha, dirigentes das comunidades muçulmanas fazem ouvir as suas vozes de indignação contra o Papa no mesmo tom com que nas mesquitas do Cairo, Istambul, Islamabad, Bagdad ou Damasco se fazem pregações contra Bento XVI. Afinal, o que disse o Papa ? Na passada terça-feira, o Papa discursou na universidade de Ratisbona, na Alemanha. Não foi mais uma das suas intervenções doutrinárias sobre a igreja e a cristianização da Europa. Desta vez, ele foi mais longe. Na sua " lição ", o Papa citou um diálogo entre o imperador Bizantino Manuel II e um Persa, em 1391, sobre o Cristianismo e o Islão. Nesta conversa, o imperador refere-se à " Jihad " - Guerra Santa -e coloca ao seu interlocutor uma pergunta sobre a relação entre a religião e a violência " Mostra-me aquilo que Maomé trouxe de novo e encontrarás somente coisas malvadas e desumanas como o seu propósito de expandir pelo meio da espada a fé que professava ". Com esta citação, Bento XVI faz suas as conclusões do imperador Bizantino, ou seja, a difusão da fé mediante a violência é algo irracional. Disse o Papa : " Não actuar segundo a razão é contrário à natureza de Deus e da alma ".

Tratou-se de uma longa intervenção, académica, sobre Teologia, na qual Bento XVI expôs o seu pensamento sobre a forma como as diferentes religiões se colocam perante a questão da " Razão ". Não foi a primeira vez que o Papa exprime o seu pensamento sobre a violência Islâmica praticada em nome de Deus. Na primeira reunião com o corpo diplomatico representado no Vaticano, depois do concílio, Bento XVI afirmou que " todos os actos de violência em nome de Deus são inaceitáveis para a igreja de Roma ". Nessa altura, ninguém reagiu. Não se ouviram protestos. Agora, temos o mundo muçulmano indignado, queimando as fotografias do papa e exigindo um pedido de desculpas ao Vativano como o fizeram há meses, a propósito da crise das caricaturas. Há lições a tirar. O Ocidente não pode ceder à chantagem e ao medo. Não podemos ter medo de falar sobre o Islão e sobre Maomé. Nós, Ocidentais não podemos estar reféns nem dos extremistas muçulmanos nem dos muçulmanos moderados que em momentos como este pensam exactamente o mesmo dos " Jihadistas ".

Se não podemos citar palavras de há 600 anos com o medo de ofender os muçulmanos, o que é que podemos fazer ? Resignamo-nos a perder a nossa liberdade e condenamo-nos ao obscurantismo ? Só resta dizer que o imperador Bizantino Manuel Segundo está carregado de razão e que os seus diálogos permanecem actuais.

"Quero ser um televisor"

Há dias li num blog de um "colega" de universidade algo que me comoveu um pouco. Hoje, recebi de uma pessoa amiga algo parecido ao que li e achei também comovente e parecido. Aqui fica:


A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redacção e, nessa redacção, o que eles gostavam que Deus fizesse por eles. À noite, ao corrigir as redacções, ela deparou-se com uma que a deixou muito emocionada.
O marido, ao entrar em casa, viu-a a chorar e perguntou:

"O que aconteceu?"
Ela respondeu: "Leia".(Era a redacção de um menino).
"Senhor, esta noite, peço-te algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele.
Viver como vive a TV da minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao meu redor... Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser ouvido sem interrupções e sem perguntas.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. Ter a companhia do meu pai quando chega a casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.
E ainda que os meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir todos.Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor!
" Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:
"Meu Deus, coitado desse menino. Que descuido o desses pais
"E ela responde-lhe: "Essa redacção é do nosso filho".

19 setembro 2006

Um Sentimento


Já vos aconteceu sentirem que a vossa família (mulher e filhos) está ligada por um cordão invisível e, mesmo que a distância seja imensa, estão ligados sem estarem?
Ontem ao fim do dia senti isso dentro do meu ser.
Um sentimento bom, reconfortante mas…preocupante. Nunca tinha sentido um sentimento assim tão forte pelos que amo.

08 setembro 2006

Pensamento - 2ª parte


No seguimento do meu anterior artigo, constato ainda que, numa altura em que está na moda a venda de livros sobre religiões e no top os referentes ao Cristianismo, cada vez se vez menos pessoas a irem à Igreja, mais que não fosse, pararem para reflectirem naquele silêncio quase puro.

06 setembro 2006

Pensamento


Nos dias que correm tenho notado, quer em casas de pessoas amigas, quer nas próprias novelas a inclusão de muitas figuras, em locais de estilo e visíveis, de “deuses” de outras religiões ditas não Católicas. Refiro-me a Budas, Nirvanas e outros que tais.
Não que seja contra a utilização dessas figuras para criar “ambiente”, nem tão pouco que ache mal, no entanto, sem sequer se saber a sua historia, são utilizadas a torto e a direito, penso que muitas vezes em demasia, ao contrário de figuras ou imagens ditas católicas.
Cristo, entre outras figuras de inspiração cristã é mantido, quase que escondido dentro de 4 paredes, normalmente no quarto de cama, onde “ninguém” veja a nossa religião, quase como se nós, os Católicos, fossemos Hereges ou similar.
Falasse muito na falta de vocações, na igreja estar em declínio, no entanto, nada fazemos.
Falamos que as outras religiões apregoam de boca cheia as suas virtudes, daqueles que falam abertamente das sagradas escrituras sem receio, dos programas televisivos cheios de alegria e em horário nobre, no entanto…escondemo-nos atrás de não sei o quê, vamos à igreja só em datas especiais, falamos na palavra de Deus em espaços restritos, “criticamos” aqueles que continuam a segurar a Cruz sozinhos, no entanto…nada fazemos.
Contra mim falo admito, mas tal como eu, devemos assumir aquilo que somos.

Devemos ter orgulho e não receio daquilo que somos e sentimos, da fé e esperança que nos move.

17 agosto 2006

A última ceia

Por mero acaso, num site católico americano, encontrei esta foto de arte feita. Uma ideia interessante...uma mesa, bancos, Cristo e "nós" como apostolos ali sentados a ouvir o mestre.
Uma ideia, porque não, a ser importada, para algumas zonas do nosso pais, onde por vezes, mesmo com a vontade dos padres...as pessoas teimam em não quererem ouvi-Lo.

Aqui ainda que a fé se mantenha viva, graças a Deus, já estou a imaginar esta imagem como natural de cá. Mesa de pedra toscamente trabalhada, bancos igualmente do basalto negro que somos feitos e Cristo alí no meio, talvez não tão perfeito ao pormenor (ocorreu-me esta ideia) e quem precisar, sentar-se e conversar com Ele. Afinal, se por vezes falamos sozinhos...

E porque não no tal café que alguém disse existir por aí, em Portugal Continental?

28 junho 2006

Apoio Divino



São em alturas como esta, que nos apercebemos que Deus nos ajuda e nos apoia, mesmo quando pensamos já não ser possível.
Isto porque, estando eu inscrito no ISCRA, este ano lectivo apenas consegui fazer uma disciplina, uma segunda disciplina, por motivos de força maior, até ao fim do mês não me é possível mandar a Prova de Avaliação à Distância. Quando, pela manhã liguei para me informar como me matricular para o próximo ano lectivo e se o livro (da disciplina não feita) era o mesmo, ao terem-me perguntado do porquê, fiquei muito feliz por saber que, ainda que tenha um custo mínimo, posso fazer a mesma em Setembro.
É verdade que nos “papeis” que tenho em casa, algo deve dizer sobre isso mas, como não olho a esses pormenores, considerei um grande apoio de Deus, no intuito de prosseguir este curso já que, se não conseguia até ao fim do mês, teria que o fazer no próximo ano lectivo, no entanto, e assim sendo, no próximo ano poderei matricular-me em outras disciplinas.

Obrigado, meu Deus e Senhor.

26 junho 2006

Lésbicas contornam a lei e inseminam-se em casa

"Esta é a minha mamã Marta. E esta é a minha mamã Cláudia."
O Pedro tem cinco anos e encarrega-se das apresentações. Na história da sua vida não há um pai. O Pedro tem duas mães.

Marta e Cláudia vivem juntas há dez anos, no Porto. Conheceram-se, apaixonaram-se e, passado um ano de namoro, juntaram os trapos na mesma casa. Pouco tempo depois, começaram a pensar em filhos. Marta tem 38 anos e sempre quis ser mãe: "Quando percebi que era lésbica achei que não poderia concretizar o meu maior sonho."

A ideia de que a maternidade está vedada aos homossexuais é explicada pela psicóloga Isabel Leal no seu livro Psicologia da Gravidez e da Parentalidade: "A expectativa da comunidade em geral é a de que os indivíduos homossexuais, homens ou mulheres, uma vez reconhecida e assumida a sua orientação sexual, abdiquem voluntariamente e em nome não se sabe bem de que valores (os mais invocados costumam ser o do direito das crianças) de virem a ser pais e mães." Para Isabel Leal, o que motiva esta assunção é um de dois aspectos: "Ou um preconceito tenebroso e encapotado ou uma ingenuidade confrangedora.

"Marta não sabe se foi preconceito, ingenuidade ou falta de imaginação o que a levou a supor que ser lésbica era sinónimo de não ser mãe: "Acho que me limitei a pensar: se não gosto de homens e eles são inevitáveis para que se faça um bebé, nunca vou poder ser mãe." A lei da procriação medicamente assistida (PMA), aprovada a 25 de Maio, reforça esta ideia, ao determinar que apenas casais heterossexuais podem recorrer à PMA, excluindo deste modo todas as mulheres sós.

Mas a exclusão da lei é contornável, como quase todas. Em Espanha, a lei de 1988 estipula apenas que as mulheres sejam maiores de idade, sem exigir saber estado civil ou afectivo. Foi justamente essa ausência de questões prévias que levou Marta e Cláudia a optar por uma clínica em Espanha. Marta foi inseminada com esperma de um dador anónimo e, como não engravidou à primeira, repetiu o procedimento mais duas vezes, gastando ao todo cerca de 3000 euros. "À terceira foi de vez. A Cláudia não tinha nenhuma vontade de ter um bebé a crescer na barriga. E, por isso, esteve sempre comigo mas fui eu que engravidei." E assim nasceu o Pedro.

A experiência foi tão forte que quiseram repetir. Mas, com a Sara, hoje com dois anos, foi diferente. As mães não foram a Espanha mas optaram por uma "inseminação caseira" (ver infografia): "Temos um grupo de amigos gays que disseram logo que nos ajudavam. Não queriam qualquer responsabilidade na educação da criança mas disponibilizavam-se para serem dadores." Foi assim que Marta e Cláudia recolheram quatro recipientes com esperma de quatro amigos, baralharam-nos e escolheram um, aleatoriamente: "Foi a forma que encontrámos de não sabermos realmente quem era o pai."

Nessa noite, as duas mulheres envolveram-se com paixão redobrada: "Queríamos ter um filho numa noite de amor, como qualquer casal. Ser inseminada pela Cláudia foi muito especial para mim, para nós." E correu tão bem que resultou à primeira. Nove meses depois, nascia a Sara. "Hoje, a relação dos nossos quatro amigos com a Sara é muito gira. Eles adoram-na, têm uma proximidade muito parental com ela."

Se um dia algum dos amigos quiser levantar uma acção de averiguação da paternidade, pode fazê-lo (ver caixa, pág. ao lado). De qualquer modo, Marta e Cláudia não estão preocupadas: "Escolhemos estes amigos porque confiamos neles."

No colégio do Pedro e da Sara, todos sabem que eles não têm um pai e uma mãe. Todos sabem que aqueles meninos têm duas mães. E nunca ninguém levantou qualquer questão. Só os amiguinhos do Pedro é que estranharam quando, no primeiro Dia da Mãe que passaram juntos na escola, o Pedro trouxe não uma mas duas mamãs. E quando, no Dia do Pai, as duas mães voltaram à escola, um dos colegas não se conteve: "Então mas tu tens duas mães e dois pais que são meninas?" Uma confusão que o Pedro, então com três anos, se apressou a resolver: "Não. Eu tenho duas mães. E não tenho pai. O meu pai são as minhas mães."

O assunto parece estar bem resolvido na cabeça do Pedro. Pelo menos para já. Mas o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro acredita que "a homoparentalidade pode trazer problemas complexos ao desenvolvimento da criança, nomeadamente no que diz respeito à aquisição de identidade de género." Para o especialista, "uma criança filha de um casal homossexual não será obrigatoriamente homossexual mas a probabilidade aumenta muito".

José Alberto Garrido, pedopsiquiatra do Hospital Pediátrico de Coimbra, não vai tão longe: "Creio que uma situação dessas nunca é tão boa para o desenvolvimento de uma criança como crescer com um pai e uma mãe. Mas isso não significa que a criança venha a ter alguma patologia ou venha a ser homossexual." E acrescenta: "Acho que não podemos ser fundamentalistas. Seria idiota dizer que é pior crescer com duas mães do que numa instituição ou numa família disfuncional. Mas é claro que há um impacto na criança."

Joana (nome fictício) tem 39 anos, vive em Aveiro e tem uma filha com um ano e meio. Ao contrário de Marta, Joana avançou sozinha para a aventura da maternidade. "Estava com muita vontade de ter um filho. E arranjei um dador muito especial." O pai da Mafalda é heterossexual e está casado: "A mulher dele não pode ter filhos. E ele queria ser dador, ajudar mulheres homossexuais a realizar o seu sonho."

E assim foi. Joana inseminou-se em casa e ficou grávida à primeira. Foi durante a gravidez que Joana mudou de ideias: "Achei que era importante que o pai registasse a filha. Perguntei-lhe e ele concordou. Hoje, ele e a mulher vêm visitar a Mafalda." Os amigos de Joana temem que a situação venha a complicar-se e que, um dia, o pai da pequena Mafalda e a mulher queiram ficar com ela. Joana diz que esse é um risco que as lésbicas se dispõem a correr quando recorrem a um dador conhecido. Mas, ainda assim, Joana preferiu o risco ao anonimato: "Acho que não lidava bem com o facto de não saber nada sobre o pai da minha filha. Não saber se era uma pessoa bonita por dentro, tolerante, inteligente.

"Hoje, Joana tem uma companheira que partilha com ela a casa e a vida. E quem diz a casa e a vida, diz também a educação da Mafalda. "A minha companheira adora a minha filha. E a Mafalda, sem ninguém lhe dizer nada, já começou a tratá-la por mamã. Como sente que o carinho e o amor vem das duas, trata as duas por mãe. E é uma menina feliz."

In Diário de Noticias de 25/06/2006

Confesso que, apesar de não ser antiquado, assuntos como este fazem-me confusão. Não me refiro à parte humanitária da questão, mas sim à parte em que um ser não tem um elo familiar de homem/mulher; pai/mãe. Não acho natural!

19 junho 2006

Desabafo

Por vezes a vida é assim mesmo. Passamos uma vida quase ingrata, onde a dor, o desgosto e o desalento são uma constante.
Sempre fui “um há margem” por assim dizer, nem sei como cheguei aqui sem ser um vândalo, um drogado ou similar.
Sem pai ou mãe, sempre fui andando esta vida da melhor maneira, entre a casa de uma e outra pessoa.
Hoje olho para trás e vejo que, tive alguma sorte mas, a vida continua a ser quase uma madrasta, sem conteúdo onde, os desgostos e tristezas são uma quase constante.
Por vezes apetece-me desaparecer, partir para local desconhecido onde eu seja apenas alguém desterrado, um pobre que “ali” caiu sem eira nem beira e…esperar pelo fim desta vida que, de Vida tem pouco ou nada.
Não sei…

06 junho 2006

Espirito Santo


É com grande alegria e regozijo que agora sei ter-me saído o Senhor Espírito Santo para uma semana do ano de 2007.

Para quem não é dos Açores, tem a ver com as festas do Espírito Santo que por aqui ficaram aquando do povoamento e, graças a Deus, estão de boa saúde e recomendam-se a quem é cristão.

04 junho 2006

Momentos


E são em momentos como estes, onde a duvida faz-nos duvidar da Tua existência que penso, o quando ainda me falta aprender do muito que penso já saber.

30 maio 2006

Momento


No momento em que tomo a sagrada hóstia, naquele momento em que estou em comunhão com Cristo, nesse preciso momento sinto, dentro de mim, uma santidade imensa, uma Paz indescritível, um regressar ao Pai.

25 maio 2006

Duvidas de quem também peca


Recebemos dezenas de emails com piadas, imagens sugestivas, meninas ou meninos em trajes reduzidos, paisagens paradisíacas, entre outras “banalidades” e, logo de seguida reenviamos para a nossa lista de contactos, muitas vezes sem vermos ao pormenor.

Recebemos alguns emails sobre Deus, Cristo, a Igreja, entre outros de cariz religioso e esses…duvidamos de alguns, eliminamos quase sempre e reenviamos alguns…mesmos esses APENAS para alguns contactos da lista.
Ao que a fé da pessoas chegou!
Porque é que a maior parte desse emails de FÉ, ESPERANÇA e AMOR não são reenviados PARA TODOS DA LISTA DE CONTACTOS?
Porque é que a maioria das pessoas que se diz ser praticantes, vão à missa mas, no fundo é apenas passar tempo e ficar bem?
Porquê meus Deus?
Porque é que chegamos a este ponto onde, as maiores audiências são as desgraçadas dos vizinhos e as coisas boas não são noticiadas?

PORQUE É QUE TENHO NO MEU CONTADOR QUASE 800 VISITAS E NO ENTANTO COMENTÁRIOS CERCA DE 40, sendo certo que metade são respostas minhas a quem deixa um comentário?

PORQUE É QUE EXISTEM BLOGS ONDE O CONTEUDO DEIXA A DESEJAR E, NO ENTANTO, TEM CENTENAS DE COMENTÁRIOS?

Duvidas deixadas aqui, no ar deste confessionário…

24 maio 2006

À procura da palavra

Recebido por email e como achei interessante aqui o transcrevo:

À PROCURA DA PALAVRA
Padre Vitor Gonçalves

DOMINGO VI DA PÁSCOA Ano B
"Deus não faz acepção de pessoas."
Act 10, 34


No mundo


Andamos há dois mil anos a escrever os "Actos dos Apóstolos". Porque Jesus não deixou estatutos nem regulamentos, não programou estratégias nem resultados, antes confiou na surpresa do Espírito a trabalhar no coração dos irmãos. Não foi fácil sair da estreiteza legalista para a universalidade da graça (e ainda hoje é difícil entender a ousadia do Espírito Santo!) mas as páginas luminosas ou escuras destes "Actos" têm o sabor de um caminho feito de mãos dadas com Jesus. Ainda que, às vezes, nos percamos, sabemos que não nos faltarão sinais para reencontrar o caminho.
Nas estradas de Espanha e França existe um sinal de orientação que é a alegria dos automobilistas. Tem escrito: " Todas as direcções"! Quando quase se desespera por não saber para onde ir, aparece aquela placa salvadora que renova a esperança de, mais à frente, encontrar de novo o rumo. Os momentos em que nos sentimos perdidos nem sempre são sinal de desgraça; podem servir para rever os itinerários e fortalecer as decisões, para nos abrirmos a outras possibilidades e ler melhor os sinais ou para nos surpreendermos com os passos que Deus imprime neste mundo. Jesus indica sempre caminhos novos a quem estava perdido e devolve a dignidade e a esperança a quem era excluído.
O barro deste mundo é o lugar onde vamos escrevendo os passos dos apóstolos que somos nós. Não se trata de um livro ideal onde não haveria lugar para as misérias que também compõem a nossa vida e a vida da Igreja. Não é um livro de contabilidade com colunas de deve e haver, nem uma crónica panegírica a exaltar feitos e conquistas. É mais um diário escrito com sangue e com amor, onde os gestos dos pequeninos valem tanto com as obras vistosas dos ilustres, e aquilo que merece ser recordado é a grandeza humilde de Deus que tanto amou este mundo que lhe deu o seu Filho! Por isso, é no mundo que se abrem sempre os incontáveis caminhos para chegar ao coração do homem, é no mundo que o Espírito promove humanidade e crescimento, é no mundo que Deus continua a passar e a chamar. Não escutar quem vive no mundo é fecharmo-nos aos clamores e anseios que Deus sempre ouve. É tornarmo-nos terra endurecida quando nos é pedido continuar a ser barro.
Escrever os "Actos" é contar os passos de Deus no mundo e em nós. Como tão bem exprimiu Sebastião da Gama: " O Senhor Deus passou.../ Passou e não parou / Mas porque eu sou de barro / e o barro é mole / levemente deixou impressa / no meu corpo de barro ! a sua subtilíssima pegada.!"

22 maio 2006

Desabafo contido

Quanto mais conheço o ser humano, menos conheço as pessoas…
e mais vontade tenho de ser solitário porque, na solidão já eu vivo.

17 maio 2006

na Tua casa


Não sei o porquê mas, quando na Tua casa entro, sinto-me…bem, com vontade de ficar e Contigo conversar sobre mim, as minhas dúvidas, os meus anseios, as minhas (in) certezas.

11 maio 2006

Oração


Por vezes fraquejo, ajoelho-me e oro a Ti meu Pai, depois…tudo muda e o dia torna-se alegre e solarengo.

28 abril 2006

Para pensar e rezar esta semana



"Um corpo ressuscitado

Esta é a festa para celebrarmos o nosso corpo, este organismo feito de formas maravilhosas em que vivemos há anos e que funciona como o centro de operações do nosso pensamento e da nossa memória. Vamos formando o nosso corpo, especialmente a cara, à medida que o tempo passa. Como se costuma dizer, a cara que temos aos quarenta é aquela que merecemos. Por outro lado, sentimos a fragilidade do nosso corpo em cada arranhão, em cada soluço, em cada dor de costas e em cada noite mal dormida.

Não foi um fantasma que os apóstolos e as mulheres santas viram na primeira aparição de Jesus. Viram-nO de carne e osso, mas num estado diferente, tal como o carvalho é diferente da bolota que lhe deu origem. Tocamos no mistério de um corpo, não só no de Jesus mas também no nosso, que nos mostrará no nosso melhor e que não inibirá o nosso espírito com preocupações e ideias de revolta mas que se apresentará com tranquilidade e alegria. Este mistério ultrapassa a nossa imaginação mas é o centro da nossa fé. À medida que envelhecemos, não há nada na nossa fé que faça mais sentido do que a Paixão e a Ressurreição, a certeza de que o nosso corpo, tal como o de Jesus, tem que sofrer e morrer, e a certeza de que temos, com o nosso corpo, uma vida depois da morte."

Palavras tiradas de um Lugar Sagrado

20 abril 2006

Confissão

Confessemos os nossos pecados. (Palavras do sacerdote)
(e são tantos que temos)
Confesso a Deus todo-poderoso

(sim a Deus, em quem creio sem hesitações apesar de, por vezes, duvidar)
e a vós, irmãos,

(se todos pensássemos assim, dar-nos-ia-mos melhor)
que pequei muitas vezes

(infelizmente como humanos que somos, uns mais outros menos)
por pensamentos

(a maioria das vezes é no silêncio dos pensamentos que mais pecamos)
palavras,

(depois de serem ditas, já não pudemos voltar atrás)
actos
(tantos…)
e omissões,
(talvez sejam como os pensamentos, porque omitir é também nada dizer)
por minha culpa,
(se tal não fosse sentir-nos-ia-mos mais leves)
minha tão grande culpa.
(Porque continuamos a cair nos mesmos erros dia após dia)
E peço à Virgem Maria,
(mãe de Jesus e de todos nós)
aos Anjos e Santos,
(seres que já foram como nós e agora estão junto a Deus, intercedendo por nós)
e a vós, irmãos,
(novamente devemos reflectir sobre essa palavra “irmãos”, que muito tem para nos dizer)
que rogueis por mim
(se cada um rogar por outro, estaremos todos a rogar por todos)
a Deus, nosso Senhor.
(Deus, a Luz da nossa existência, quem guia os nossos passos, nesta caminhada em busca da santidade)
Segue-se a absolvição do sacerdote:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
(Deus É compaixão e se soubermos Escutá-lo, no ar que respiramos, nas águas onde nos banhamos, na paz que se sente dentro da cada D`Ele, a verdade é que seremos perdoados e seremos conduzidos à origem das nossas almas)
Amen.
(assim seja)
OBS: Transcrição de um PPS. (caso alguém queira nessa versão, mandem um email.)

19 abril 2006

Quando...


Quando…

me libertas desta fardo?
verei a Luz ao fundo do túnel?
terei Paz de espírito?
esta minha vida mudará para melhor?

Quando…
O meu sono será doce e profundo
Em vez de conturbado e ligeiro?

Quando…
A esperança pedida
Se tornará num milagre?

Quando…

18 de Abril de 2006

18 abril 2006

Palavras para este dia


João 20, 11-18

Naquele tempo, Maria Madalena estava a chorar junto ao túmulo. Entretanto, inclinou-se para dentro do túmulo e viu dois anjos vestidos de branco. Estavam sentados no sítio onde tinha sido colocado o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Eles perguntaram-lhe: "Mulher, por que estás a chorar?" E ela disse-lhes: "Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram." Logo a seguir, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não sabia que era ele. Perguntou-lhe Jesus: "Mulher, por que estás a chorar? Quem é que procuras?" Ela pensava que era o homem encarregado da propriedade e disse-lhe: "Se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste que eu vou lá buscá-lo." Jesus chamou-a: "Maria!" Ela então exclamou: "Mestre!" E Jesus disse-lhe: "Deixa-me, porque ainda não voltei para o meu Pai. Vai ter com os meus irmãos e dá-lhes este recado: eu volto para o meu Pai e vosso Pai, para o meu Deus e vosso Deus." Maria Madalena foi dar a notícia aos discípulos e dizia: "Eu vi o Senhor!"


Como gostaria de ter vivido naquele tempo, conturbado por certo, mas puro das impurezas a que hoje somos obrigados a assimilar. Ter estado perto Dele e ouvir da sua boca estas e outras palavras de Verdade Eterna.

14 abril 2006

Confissão ou talvez um desabafo...


Nesta viragem de século, milénio até, vivemos uma época conturbada em termos morais.
Vivemos ou melhor, sobrevivemos, em quase total ausência de valores morais onde, o injusto é absolvido e o justo condenado.
Vivemos numa época onde o material suplanta o espiritual, numa época onde o que interessa é o nosso bem-estar, em detrimento dos outros que nos rodeiam.
É de lamentar que nós, cristãos que somos e sentimos esse apego à fé e esperança divina, por vezes, deixarmos que falem mal, interpretem mal a palavra de Deus, as palavras do sue filho Jesus Cristo.
Como cristão praticante que sou, por vezes peco. De várias maneiras infelizmente, por vezes, por omissão. Por omissão, porque quando ouço barbaridades sobre a Igreja Católica, sobre a Bíblia e demais valores cristãos, na maioria das vezes calo-me, quando devia era abrir a alma e dizer o que sinto, o quanto me pisa ouvir aquelas palavras, no entanto, qual cobarde, qual criminoso sem o ser fico ali, estático a pactuar com o que é dito.
Apesar de sermos uma maioria (cristãos), agimos como se fossemos o oposto, isto é, uma minoria. A real minoria, essa, maioritariamente sem escrúpulos, se nada fizermos, aos poucos calará definitivamente a nossa voz.
E Tu perguntarás porque toda esta minha tese naif…
Respondo-Te:
- Não sei! Fui dizendo aquilo que me ia na alma. Tudo isto, talvez por causa das “provas científicas” que, de dia para dia são apresentadas no intuito de “difamar” as Tuas palavras de Vida Eterna….
- Talvez tudo isto porque, por vezes não sou aquilo que Tu querias que eu fosse…
- Talvez porque hoje sinto falta...
do teu colo, do teu apoio ou das tuas palavras de conforto, fé e esperança.

13 abril 2006

A propósito...


A propósito de um comentário no meu anterior artigo, encontrei uma observação que se enquadra no meu pensamento sobre o assunto.
Encontrei no blog Ele está no meio de nós e aqui transcrevo essa passagem simples mas profunda:

"(...)Então, diz o tal Evangelho de Judas, que Judas não traiu Jesus, apenas obedeceu a uma ordem d'Ele para que O fosse entregar.
Diz também que Judas era o discípulo preferido de Jesus e por isso foi o escolhido para esta missão.E então?
Era isto que iria abalar os alicerces da religião?
Os alicerces da minha fé não abalou. Nunca vi Judas como o mau da fita, mas sim um meio de Deus para fazer cumprir a Sua vontade.Judas afinal não era um traidor, era um bom homem, fiel a Jesus? Se sim, ainda bem!
Qual é o problema?..."

12 abril 2006

A propósito da Páscoa


Mateus 26, 14-25

Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi perguntar ao chefe dos sacerdotes:
"Quanto é que me dão se eu vos entregar Jesus?"
E eles deram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então Judas começou a procurar a melhor ocasião para o entregar.
No primeiro dia da festa dos pães sem fermento, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-lhe:
"Onde queres que te preparemos a ceia da Páscoa?" Jesus respondeu que fossem à cidade, a casa de um certo homem, e dissessem: "O Mestre manda-te este recado: A minha hora está a chegar! É em tua casa que eu vou celebrar a Páscoa com os meus discípulos."
Eles fizeram o que Jesus mandou e prepararam a ceia da Páscoa. Ao cair da noite, quando Jesus estava sentado à mesa a comer com os doze discípulos, afirmou solenemente: "Um de vocês vai atraiçoar-me."
Eles ficaram muito tristes e começaram a perguntar-lhe, um por um: "Serei eu, Senhor?"
Jesus respondeu: "Aquele que molhou o pão no prato juntamente comigo, esse é que me vai atraiçoar. Na verdade o Filho do Homem vai morrer, tal como está previsto na Escritura a respeito dele, mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser atraiçoado. Seria melhor para esse homem não ter nascido!"
Então Judas, o traidor, perguntou assim: "Serei eu, Mestre?"
E Jesus respondeu: "Tu o disseste!"