
Por vezes o padre da minha paróquia, na hora do sermão, fala, fala mas, nem sempre consegue transmitir a mensagem daquilo que tem em mente.
Ontem, entre outros dias iguais a tantos outros, conseguiu passar a mensagem em poucas palavras.
Resumidamente tinha a ver com a nossa fé e a passagem da palavra, isto é, nós como cristãos falamos sobre a Bíblia e o que ela nos transmite, no entanto, não Vivemos as palavras que saem das nossas bocas.
Como exemplo, falou nos (as) catequistas “no geral” em que ao darem a catequese, dizem que Cristo disse isto e aquilo, que devemos agir assim ou assado mas, NÃO PASSAM DE PALAVRAS OCAS JÁ QUE, NÃO AS VIVEM.
Na verdade essa é uma grande falha de muitas pessoas, ligadas ou não à igreja, até na política, mas isso não é assunto para aqui chamado.
Na verdade, nem sempre sentimos as palavras que dizemos sentir sobre Ele.
Por vezes utilizamos palavras finas, quase como um arranjo florar, para nos referirmos a Ele mas no entanto, não passam de flores plásticas, onde falta o cheiro, a verdadeira cor e a leveza das verdadeiras flores.
Muitas vezes debitamos passagens da bíblia, como se fossem artigos e alíneas de um decreto-lei qualquer, mas não as compreendemos nem tão pouco sabemos transmiti-las.
Como ele disse e bem, antes de transmitir-mos a Palavra de Deus, temos que a Viver primeiro, temos que sentir no nosso o Coração a Sua presença, temos que Amá-lo como filhos que somos e depois disso sim, passar a palavra.
Na verdade, agora que escrevo este artigo, lembro-me de algumas pessoas que sentem o citado no paragrafo anterior e noto que são palavras vividas e não apenas ditas. Noto que não é apenas uma qualquer sopa sem sabor mas sim, uma sopa com sal q.b., onde os ingredientes podem ser poucos, mas onde o sabor é divinal.