14 abril 2006

Confissão ou talvez um desabafo...


Nesta viragem de século, milénio até, vivemos uma época conturbada em termos morais.
Vivemos ou melhor, sobrevivemos, em quase total ausência de valores morais onde, o injusto é absolvido e o justo condenado.
Vivemos numa época onde o material suplanta o espiritual, numa época onde o que interessa é o nosso bem-estar, em detrimento dos outros que nos rodeiam.
É de lamentar que nós, cristãos que somos e sentimos esse apego à fé e esperança divina, por vezes, deixarmos que falem mal, interpretem mal a palavra de Deus, as palavras do sue filho Jesus Cristo.
Como cristão praticante que sou, por vezes peco. De várias maneiras infelizmente, por vezes, por omissão. Por omissão, porque quando ouço barbaridades sobre a Igreja Católica, sobre a Bíblia e demais valores cristãos, na maioria das vezes calo-me, quando devia era abrir a alma e dizer o que sinto, o quanto me pisa ouvir aquelas palavras, no entanto, qual cobarde, qual criminoso sem o ser fico ali, estático a pactuar com o que é dito.
Apesar de sermos uma maioria (cristãos), agimos como se fossemos o oposto, isto é, uma minoria. A real minoria, essa, maioritariamente sem escrúpulos, se nada fizermos, aos poucos calará definitivamente a nossa voz.
E Tu perguntarás porque toda esta minha tese naif…
Respondo-Te:
- Não sei! Fui dizendo aquilo que me ia na alma. Tudo isto, talvez por causa das “provas científicas” que, de dia para dia são apresentadas no intuito de “difamar” as Tuas palavras de Vida Eterna….
- Talvez tudo isto porque, por vezes não sou aquilo que Tu querias que eu fosse…
- Talvez porque hoje sinto falta...
do teu colo, do teu apoio ou das tuas palavras de conforto, fé e esperança.

4 comentários:

Desambientado disse...

Votos de uma Santa Páscoa.

Paulo disse...

Igualmente

A Capela disse...

Paulo,
"no entanto, qual cobarde, qual criminoso sem o ser fico ali, estático a pactuar com o que é dito." Por vezes é difícil essa discussão com alguns. Não desanimes e vê que fácil que é para uns, reconhecerem a obra de um artista olhando um quadro, ouvindo uma música."Ah, estou a ouvir Mozart, a apreciar um Van Gogh.." Até nós mesmos sempre deixamos marca no que fazemos e escrevemos e facilmente te reconhecerei num comentário em outro blog. Esta é a analogia que encontro para este caso. Não "vi" Deus, o sei retrato, mas reconheco-O no que criou, em cada "peça" Sua, e vou construindo a Sua imagem com uma certeza cada vez maior de que ELE É e o EU SOU.
Abraço,
Malu

Paulo disse...

Obrigado Malu pelas tuas palavras generosas.